Na última sexta-feira (10), a Bolsa de Valores de São Paulo ficou acima de 100 mil pontos, rompendo assim sua sequência negativa. No último pregão, a B3 contabilizou um total de 100.031,83 pontos, sendo a primeira vez em que isso acontece desde o mês de março. Mediante a evolução, muitos analistas começam a realizar projeções positivas, sinalizando que uma fase de recuperação está por vir.
Com a crise do novo coronavírus em todo o território nacional, a Bolsa de Valores passou por um período de constante negativa.
Seus pregões estavam apresentando números abaixo da média, o que representa uma perda considerável para os investidores. A última vez em que esteve acima dos 100 mil pontos foi no dia 5 de março, quando teve um fechamento de 102.233,24 pontos.
Com o novo número, os analistas desse mercado afirmam que é possível esperar um novo impulso de recuperação na B3.
Eles alegam que, mesmo que na última semana a valorização tenha sido fechada em 3,38%, foi uma evolução mensal de 5,23%. A ibovespa acumulou ainda uma negativa de 13,5% no ano.
Evolução da Bolsa de Valores apresenta um cenário positivo para o mercado?
De acordo com o diretor de Câmbio da Ourominas, Mauriciano Cavalcante, “o rompimento da barreira psicológica dos 100 mil pontos pode levar o Ibovespa a buscar os 105 mil ou até 110 mil pontos”. Ele ressaltar que, é preciso ficar atento pois ainda não há fatos concretos que estimulem as compras de ações.
Segundo Cavalcante, o número investido em ações está crescendo mediante fatores instáveis, tendo em vista que o cenário nacional e mundial ainda é de alerta com a permanência da pandemia.
Há regiões e setores que apresentam uma recuperação, mas com a ausência da vacina esse processo pode ser retrocedido a qualquer momento.
“O que tem dado sustentação para a recuperação do mercado é o aumento significativo de investidores pessoa física como compradores de ações”, destacou o diretor da Ourominas.
Para ele, esses investidores é que estão segurando os números da Bolsa, mediante a esperança de que haja uma valorização das ações a longo e médio prazo. Mesmo com as idas e vindas do atual mercado, Cavalcante afirma que as taxas de juros estimulam a remuneração, uma vez em que está fica mais barata.