Um novo programa assistencial pode ser criado para substituir o Bolsa Família: o Renda Brasil. A intenção é que esse programa comece a ser pago a partir de outubro, ou seja, logo que acabar o pagamento do auxílio emergencial, que foi prorrogado por mais dois meses.
O valor do Renda Brasil ainda não está definido, mas pode variar de R$ 250 a R$ 300 por mês. Esse valor será pago aos beneficiários do Bolsa Família, mas pode ser estendido aos que estão recebendo auxílio emergencial e são considerados ‘desamparados’.
O Bolsa Família foi criado pelo ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva e hoje, o presidente Jair Bolsonaro quer criar o seu próprio programa assistencial com o intuito de deixar a marca de seu governo nesse setor.
O atual presidente pretende chamar os presidentes do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), e da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), para discutir a respeito do novo programa e também falar a respeito da extensão do auxílio emergencial.
Essa conversa seria para definir como serão os próximos pagamentos, uma vez que Maia defende o valor de R$ 600 e o presidente pretende diminuir o valor pago.
Segundo a equipe econômica, liderada por Paulo Guedes, o valor de R$ 600 fica inviável para os cofres públicos e por isso o ideal é o pagamento de forma reduzida. A intenção é pagar R$ 500 em julho, R$ 400 em agosto e, por fim, de R$ 300 em setembro.
A ideia é fazer uma redução gradual no valor para que em seguida possa entrar o programa Renda Brasil. Além disso, o intuito é não deixar a população de baixa renda sem nenhum tipo de ajuda nesse período.
Por isso, o novo programa tem previsão para se iniciar no mês de outubro, que seria o primeiro sem o auxílio emergencial, desde que começou a ser pago.
Vale ressaltar que o Bolsa Família tem um custo de R$ 30 bilhões e beneficia cerca de 27 milhões de pessoas. Já o auxílio emergencial tem ajudado mais de 50 milhões de pessoas e seu custo é de mais de R$ 50 bilhões.