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Presidente da Câmara apoia novas parcelas de R$600 do auxílio emergencial
REDAÇÃO em 22 de junho de 2020, às 13:32
Ainda há uma discussão no governo sobre a prorrogação do benefício do auxílio emergencial, liberado como um apoio financeiros aos brasileiros prejudicados durante a pandemia do novo coronavírus.
A questão está sendo levantada durante alguns dias, o principal ponto é a quantidade de meses e também o valor da parcela. Neste sentido, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, defende o valor atual.
É importante ressaltar que atualmente o valor é de R$ 600 e pode chegar a R$ 1,2 mil para mães solo. Ainda de acordo com o posicionamento de Maia, é necessário repassar o valor por mais dois ou três meses.
O posicionamento do parlamentar foi detalhado em post compartilhado nas redes sociais. No texto, ele ainda justifica que a proposta seria interessante por haver uma possível queda na economia.
“Sou a favor da prorrogação do auxílio de R$ 600 por mais 2 ou 3 meses. Todos os indicadores apontam uma forte queda da economia no terceiro trimestre”, diz.
Este ponto da regressão econômica é observada não só por Maia, mas por diversos outros setores. As previsões é de uma recessão tanto no Produto Interno Bruto, o PIB, quanto nas operações de empresas impactadas pela crise.
Com este cenário, o repasse do auxílio emergencial se torna uma medida que visa aquecer a economia em um momento de dificuldades. Maia ainda detalha que a prorrogação não é só defendida por ele, mas por demais parlamentares.
O presidente ainda cobra um posicionamento mais rápido e forte do governo, que, na sua avaliação, ainda demora para tomar uma atitude sobre o novo número e valor de parcelas. “O governo não pode esperar mais para prorrogar o auxílio. A ajuda é urgente e é agora”, escreveu no Twitter.
Vale lembrar que na semana passada, presidente Jair Bolsonaro, detalhou que o país encontra-se em um fatores de endividamento. Este poderia ser o maior fator de dificuldade para manter o auxílio emergencial por mais duas parcelas de R$ 600, além das três já definidas por lei.
Já o ministro da economia, Paulo Guedes, veio a público dizendo que se o benefício tiver uma prorrogação será repassado em menor valor, no considerado de R$ 300 reais, ou seja, a metade do que hoje é pago.