Em meio a pandemia do novo coronavírus, diversos serviços públicos estão sendo impactados de forma negativa com os atrasos e também irregularidades. O auxílio doença, um dos benefícios assegurados aos trabalhadores vinculados ao INSS, está com prazo de repasse atrasado.
Responsável por esta distribuição, o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) está implementando soluções para tentar auxiliar nesta aprovação e liberação dos valores. Em entrevista ao Extra, o presidente Leonardo Rolim pontuou detalhes.
Vale lembrar que recentemente o INSS estava enfrentando um grande problema com a lista de espera nas concessões de benefícios. Depois da atualização, ainda assim estão sendo observados mais de 500 mil brasileiros aguardando a liberação dos seus pedidos.
Segundo o presidente, mesmo com a demora, o INSS está trabalhando para que o fluxo de análises chegue próximo ao ideal. A expectativa é de que os requerimentos de auxílio-doença feitos no início da pandemia tenham sido praticamente zerados.
Ainda de acordo com ele, durante o período de pandemia os servidores do INSS tiveram mais tempo para realizar ações e análises dos benefícios, auxiliando na redução do número que ainda espera a liberação.
O auxílio doença, por sua vez, teve 300 mil requerimentos em espera, segundo presidente. Para liberar é necessário que o interessado siga uma série de orientações definidas pelo órgão. Rolim destaca que atualmente para concessão é necessário entender que as dinâmicas do auxílio doença são diferentes dos demais benefícios.
Isto fez com que o INSS criasse uma nova funcionalidade no portal Meu INSS para que os trabalhadores doentes realizem o envio da documentação do atestado mesmo durante a pandemia, e garantam o recebimento dos valores do auxílio.
O fluxo de solicitações durante a crise atual não teve nenhuma mudança. A demora para o presidente é provocada por se tratar de um procedimento novo. Segundo ele, “até a semana que vem, vai ser concedido de forma bem rápida, bem ágil”, referindo-se às entregas dos pedidos em atraso.