Mesmo durante a pandemia do novo coronavírus as vendas de imóveis do Minha Casa Minha Vida continuam. O relatório foi divulgado nesta semana pelas empresas que atuam com o programa.
De acordo com elas, o impacto está sendo menor em relação as outras empresas de médio e alto padrão. Pontuando a questão relacionada às transações, o programa habitacional tem conseguido atuar de forma positiva no período.
Uma das empresas que atuam na comercialização de imóveis é a Tenda. Ela detalhou que atualmente, por causa das medidas restritivas, está com diversos estandes de vendas fechados, mas mesmo assim ainda teve em abril o melhor mês de vendas.
A maioria das contratações está sendo realizada através do canal digital. De acordo com o diretor de relação com investidores, em entrevista ao Estadão, Renan Sanches destaca que o cliente é considerando “resiliente”.
Outra empresa que também atua com o programa, a Direcional, detalhou que as vendas no meses de maio e abril não tiveram uma queda expressiva, uma vez que estão em nível semelhante ao registrado no primeiro semestre.
Em entrevista, o presidente da Direcional, Ricardo Ribeiro, pontua que as vendas estão “saudáveis”, mesmo durante o contexto no qual o país enfrenta de pandemia.
Especialistas listaram alguns pontos que podem contribuir para que haja este novo sentido e que vendas ainda continuem acontecendo mesmo durante a pandemia. O principal é que com a necessidade de ficar mais em casa, família tem revisto as condições nos quais estão.
Ao pontuar que moram em espaços pequenos com diversos membros da família ou até mesmo em condições precárias, são vistas as necessidades da compra e financiamento de um novo imóvel, visando sair do aluguel também.
O Minha Casa Minha Vida foi lançado 2009. Em mais de 10 anos de funcionamento, a previsão é que neste ano haja uma reformulação do programa, de acordo com expectativa do governo. As fases e nova dinâmica por sua vez ainda não foram detalhadas. Previsão de lançamento de um novo formato é que aconteça ainda neste mês de maio.
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