O governo do DF adiou a reabertura do comércio para o próximo dia 18 de maio. A decisão foi anunciada pelo próprio governador Ibaneis Rocha, que assinou um decreto publicado no Diário Oficial do Distrito Federal, nesta quinta-feira (7).
Antes disso, a reabertura das atividades consideradas não essenciais estava prevista para a segunda-feira (11).
Nesta quarta-feira (6), a Justiça Federal no Distrito Federal suspendeu a ampliação do funcionamento destas atividades no Distrito. São serviços como: shoppings, centros de comércio, lojas de roupa, salões de beleza, docerias e etc.
A decisão foi tomada pela pela juíza titular da 3ª Vara Federal Cível, Kátia Balbino de Carvalho Ferreira.
A magistrada acatou a ação civil pública impetrada pelo ministério público federal (MPF), Ministério Público do Trabalho (MPT) e o Ministério Público no Distrito Federal e Territórios (MPDFT), em face da pandemia do novo coronavírus.
Kátia Balbino decidiu que o governo do DF deveria apresentar dados sobre o planejamento de retomada das atividades, com datas por bloco de atividades e regras sanitárias para diferentes ramos.
De acordo com o chefe do Buriti, o governo já havia preparado uma campanha de conscientização para as medidas de prevenção, por conta da flexibilização, que seria veiculada nos meios de comunicação a partir de domingo (10), mas a decisão foi reconsiderada.
Uma comissão do Judiciário visita nesta manhã a sala de situação, onde os casos de coronavírus são monitorados, no Palácio do Buriti, de acordo com a decisão da juíza Kátia Balbino de Carvalho, da 3ª Vara Federal Cível do DF.
Ibaneis afirmou que aguarda as conclusões da equipe do tribunal.
“Eu achei mais prudente nesse momento prorrogar. Eu vou aguardar a decisão judicial após a visita da magistrada, Drª. Kátia. E a gente espera com isso restabelecer a normalidade com mais segurança”, afirmou.
Segundo o governador, o crescimento nos casos de coronavírus no Distrito Federal está sendo levado em conta no momento de tomar decisões em nome do governo.
“Vamos manter a curva [de transmissão do coronavírus] achatada por mais uma semana. E também teremos mais capacidade no sistema hospitalar pra absorver a maior quantidade [de casos]”, esclareceu.