ESTAS ações do governo pouparam 5 milhões de empregos na crise

Adolfo Sachsida, secretário de Politica Econômica informou que as medidas tomadas pelo governo para o enfrentamento ao coronavírus, conseguiram manter cinco milhões de empregos. Entre estas medidas estavam: antecipação de férias, feriados, suspensão dos contratos de trabalho com transferências do Tesouro Nacional, entre outras.

ESTAS ações do governo pouparam 5 milhões de empregos na crise
ESTAS ações do governo pouparam 5 milhões de empregos na crise (Foto: Google)

A medida criada pelo governo que tratava da redução de salários, jornada e suspensão de contratos de trabalho, possibilitaram que um acordo individual entre o funcionário e o patrão tivesse o mesmo valor que as leis trabalhistas e acordos coletivos.

Adolfo falou que estas medidas até o momento, tem duração de quatro meses. Se necessário, caso a crise se estenda, um novo conjunto de medidas será acionado.

“Quanto mais tempos permanecermos fechados, maior vai ser o impacto econômico, você deixou de produzir, isso é impacto direto. Mas o impacto indireto é que aumenta o número de falências, ou seja, aumenta o desemprego lá na frente e diminui a velocidade de retomada” disse.

Outro ponto levantado foram as medidas para destravar as concessões de empréstimos e financiamentos. O secretário disse que depois do ‘Orçamento de guerra’ ser aprovado, o ministério vai trabalhar na criação de um conjunto de medidas para agilizar a liberação do crédito.

A Constituição diz que empresas que possuam débitos com a Previdência não podem receber benefícios do governo. Porém o projeto pretende liberar estes benefícios e também incentivos fiscais enquanto durar o período de calamidade.

Sachsida finaliza dizendo que o ministro da Economia, Paulo Guedes, cobrou a equipe econômica para que o crédito chegue para as empresas. Ele então afirmou que os recursos para micro e pequenos negócios deve ser lançado em no máximo duas semanas.

Pró Brasil na geração de empregos

Pró Brasil é o nome do plano de retomada da economia apresentado por Jair Bolsonaro, e que vai ficar a cargo do ministro da Casa Civil, Walter Braga Netto. O plano é sustentado na reativação de obras públicas utilizando recursos do Tesouro, com o objetivo de reprimir um grande aumento no desemprego.

A duração deste programa deve ser de 10 anos e foi inspirado no “Plano Marshall”, que foi executado nos Estados Unidos e que tinha o objetivo de recuperar os países aliados após a Segunda Guerra Mundial. A ideia apresentada, enfrenta certa resistência vinda do Ministério da Economia, capitaneado por Paulo Guedes.

Paulo Amorim
Paulo Henrique Oliveira é formado em Jornalismo pela Universidade Mogi das Cruzes e em Rádio e TV pela Universidade Bandeirante de São Paulo. Atua como redator do portal FDR, onde já cumula vasta experiência e pesquisas, produzindo matérias sobre economia, finanças e investimentos.