Vale a pena me inscrever no CadÚnico? Saiba o que pode conseguir com o cadastro

Os brasileiros que estão inscritos no Cadastro Único (CadÚnico) ajudam o governo a listar as cidades com maior índice de pobreza, a entender como vivem os brasileiros e quais as condições financeiras de cada um. No entanto, além de alimentar a base de dados federais, a família pode ser beneficiada com uma série de programas.

Vale a pena me inscrever no CadÚnico? Saiba o que pode conseguir com o cadastro
Vale a pena me inscrever no CadÚnico? Saiba o que pode conseguir com o cadastro (Imagem: Montagem/FDR)

O Cadastro Único é um sistema que armazena um conjunto de informações sobre as famílias brasileiras em situação de pobreza e extrema pobreza.

Leia também: Cadastro Único: ESTES documentos podem antecipar sua entrada no sistema

As informações fornecidas são utilizadas pelo Governo Federal, pelos Estados e pelos municípios para a implementação de políticas públicas capazes de promover a melhoria da vidas dessas famílias. 

Podem se cadastrar no CadÚnico aqueles que ganham até um salário mínimo por pessoa ou que ganham 3 salários mínimos de renda mensal total.

Os dados dos inscritos no programa são utilizados de base para selecionar aqueles que podem se beneficiar dos programas:

  • Bolsa Família
  • Minha Casa, Minha Vida
  •  Bolsa Verde – Programa de Apoio à Conservação Ambiental
  •  Programa de Erradicação do Trabalho Infantil – PETI​
  •  Fomento – Programa de Fomento às Atividades Produtivas Rurais
  • Carteira do Idoso;
  • Aposentadoria para pessoa de baixa renda;
  • Programa Brasil Carinhoso;
  • Programa de Cisternas;
  • Telefone Popular;
  • Carta Social;
  • Pro Jovem Adolescente;
  • Tarifa Social de Energia Elétrica;
  • Passe Livre para pessoas com deficiência;
  • Isenção de Taxas em Concursos Públicos.

Os Estados e municípios também utilizam os dados do Cadastro Único como base para suas iniciativas sociais.​

Como se inscrever no CadÚnico

Em alguns municípios, são feitos os cadastros por meio de visitas às famílias de baixa renda.

Porém, as famílias que estão dentro da renda e não estão inscritos podem ir até um Centro de Referência em Assistência Social (CRAS) e solicitar o cadastramento.

Para se cadastrar, é necessário:

  • Ter uma pessoa responsável pela família para responder às perguntas do cadastro. Essa pessoa deve fazer parte da família, morar na mesma casa e ter pelo menos 16 anos.
  • Para o responsável pela família, de preferência uma mulher, é necessário o CPF ou Título de Eleitor.
  • Exceção: no caso de responsável por famílias indígenas e quilombolas, pode ser apresentado qualquer um dos documentos abaixo. Não precisa ser o CPF ou o Título de Eleitor.
  • Apresentar pelo menos um documento de todas as pessoas da família:
    – Certidão de Nascimento;
    – Certidão de Casamento;
    – CPF;
    – Carteira de Identidade (RG);
    – Certidão Administrativa de Nascimento do Indígena (RANI);
    – Carteira de Trabalho; ou
    – Título de Eleitor.
    Levar um comprovante de endereço, que pode ser conta de água ou luz. Não é obrigatório apresentar, mas ajuda no preenchimento do endereço.
    Importante:
    Após o cadastramento da família, é importante manter os dados sempre atualizados.

Leia também: Saque PIS/PASEP: governo muda data final para receber auxílio

Sempre que mudar algo, como nascimento de um filho, alteração de endereço ou de trabalho, e quando alguém deixar de morar na residência, o responsável familiar deve procurar o CRAS e efetuar a atualização dos dados da família.