Poupança será confiscada durante a crise? Veja se é mito ou verdade

A pandemia do coronavírus além de trazer muitas preocupações com a saúde, também acabou trazendo incertezas financeiras. E em meio a tantas dúvidas, uma em especial chama a atenção. Esta se refere a poupança, afinal, neste momento de crise ela pode ser novamente confiscada?

Poupança será confiscada durante a crise? Veja se é mito ou verdade
Poupança será confiscada durante a crise? Veja se é mito ou verdade (Foto: Google)

Em 1990, aconteceu o confisco da poupança devido a absurda inflação daquela época. Quem possuía uma quantia maior a 50 mil cruzados, perdeu todo o dinheiro e todos os planos relacionados a ele como a compra da casa própria, o começo de um negocio, compra de carro, etc.

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A grande quantidade de dinheiro que circulava era a causa da hiperinflação, que fazia com que o dinheiro perdesse o valor rapidamente. O confisco da poupança foi uma forma de tirar uma parte do dinheiro que circulava numa tentativa de frear a inflação.

Nos dias de hoje, a inflação esta controlada e o problema a ser enfrentado é outro: o coronavírus. O governo já criou uma série de medidas para atenuar os problemas trazidos pela pandemia. O orçamento esta maior e os esforços estão voltados para o combate a doença.

Dito isso, é importante saber que é mito que a poupança possa ser confiscada. Isto é proibido por lei desde 2001. Neste ano foi criada a Emenda Constitucional 32/2001, estipulando que “É vedada a edição de medidas provisórias sobre matéria: II – que vise a detenção ou sequestro de bens, de poupança popular ou qualquer outro ativo financeiro”.

Sendo assim, mesmo que algum governante pensasse em praticar novamente o confisco da poupança, a ideia teria que obrigatoriamente passar pelo Congresso e toda população ficaria ciente, diferente de como ocorreu em 1990, em que todo o processo foi feito as escuras pelo então presidente Collor.

Porém, as consequências no passado foram tão negativas e com grande repercussão que não faria sentido pensar em confisco da poupança novamente. Seria um verdadeiro tiro no pé do atual mandato.

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As redes sociais se tornaram um grande canal de comunicação rápida entre as pessoas, porém, é necessário tomar cuidado com as fake news e sempre buscar confirmação das noticias em veículos de credibilidade. Fique sempre atento para não cair em mentiras e golpes.

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Paulo Amorim
Paulo Henrique Oliveira é formado em Jornalismo pela Universidade Mogi das Cruzes e em Rádio e TV pela Universidade Bandeirante de São Paulo. Atua como redator do portal FDR, onde já cumula vasta experiência e pesquisas, produzindo matérias sobre economia, finanças e investimentos.