Gás de cozinha fica mais escasso e Petrobrás responde no DF

Em meio a pandemia do novo coronavírus, diversos serviços estão sendo afetados. Além de produtos em escassez ou alta procura, como exemplo do gás de cozinha. Neste seguimento, pessoas tende a se preocupar e estocar o material com medo de que o mercado não oferte.

Gás de cozinha fica mais escasso e Petrobrás responde no DF
Gás de cozinha fica mais escasso e Petrobrás responde no DF (Reprodução/Agência Brasil)

O gás de cozinha tem sido um ponto de atenção para comerciantes no Distrito Federal e em outros locais do país. De acordo com os revendedores locais, o aumento na venda é observado devido a pandemia. Clientes têm medo de que o produto acabe.

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O aumento nas solicitações de gás foi de 25% nos últimos 10 dias de março . As informações foram compartilhadas pelo presidente do Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Gás Liqüefeito de Petróleo (Sindigás), Sérgio Bandeira de Mello.

O fornecimento foi afetado tendo em vista que a Petrobras, empresa que fornece a matéria prima, não conseguiu responder de forma ágil às solicitações dos comerciantes. Ainda de acordo com o Sindicato, atraso é observado de três a dois dias para realizar a entrega.

“Não sabemos como será o comportamento do consumidor nos próximos dias, mas os efeitos dessa corrida são momentâneos em função de pressões bruscas da demanda”, avaliou o presidente do Sindigás.

Segundo Mello, o atraso na entrega foi mais lenta no estado de São Paulo. Isto porque houve problemas nos dutos de transporte do gás. Ação também foi comentada pelo presidente do Sindicato das Empresas Transportadoras e Revendedoras de Gás (Sindvargas), Sérgio Costa.

Para Costa, os caminhões de revendedores ficam na fila em frente às distribuidoras engarrafadoras por até cinco dias esperando o produto para carregar. Por fim, Sindigás detalha que as equipes das empresas distribuidoras e revendas estão trabalhando com plena capacidade. O apelo atual é que o consumidor realize a compra de forma consciente.

Petrobras informou que não há falta de gás. Em março, de acordo com a empresa, as vendas de gás de cozinha (GLP) totalizaram 615 mil toneladas, representando 8 mil toneladas acima da quantidade inicialmente acordada com as distribuidoras.

Em contrapartida, houve uma queda de demanda por outros combustíveis – gasolina, diesel e querosene de aviação. Petrobras destaca que os botijões vazios não estão voltando às distribuidoras. Desta forma, há um impedimento no ciclo do produto.

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Rebatendo o argumento, Sindigás e o Sindvargas destacam que não há falta de botijões, e que atualmente há longas filas de carretas formadas há dias, lotadas de botijões vazios, aguardando a chegada de produto.

De acordo com levantamento do Sindvargas, os estados com maior índice de desabastecimento são o Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Minas Gerais, Goiás, Bahia e Distrito Federal.

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