Mediante a pandemia do novo coronavírus que o Brasil enfrenta, impactando diretamente na economia, diversas medidas estão sendo tomadas pelo governo. Nesta semana, o presidente Jair Bolsonaro disse que agora as ações serão direcionadas para o reajuste no valor dos remédios. Já que estava previsto que neste mês haveria um acréscimo no preço dos medicamentos em todo o país.
Mas com a decisão, este movimento foi postergado por 60 dias. Novidade foi compartilhada através de live nas redes sociais, na tarde da última terça-feira (31). Durante a transmissão, o presidente detalhou que medida foi tomada em acordo com toda a indústria farmacêutica.
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Ação já tinha sido solicitada pela Associação dos Laboratórios Farmacêuticos Nacionais (Alanac), no qual enviou ao ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, pedido de adiamento na data do reajuste anual de preços.
Encaminhada na segunda-feira (30), o texto enviado ao governo fez o pedido para que a mudança dos valores ocorresse apenas após a normalização da crise do coronavírus.
Na tarde desta terça, durante coletiva realizada pelo Ministério da Saúde, o ministro-chefe da Casa Civil, Braga Netto, pontou que a decisão foi tomada em conjunto com os ministros. Ele ainda destaca que a medida poderá ser revista depois de que o prazo se encerrar.
Com isto, podendo ser prorrogada, caso necessário, até que as famílias brasileiras e a economia se restabeleçam deste momento no qual milhares de trabalhadores informais e desempregados estão sem renda.
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Quando observado o cenário atual no país, diversas ações estão sendo tomadas pelo governo federal para tentar recuperar a economia de uma recessão drástica e garantir o acesso à renda aos mais afetados.
Além de controlar o valor dos remédios por pelo menos dois meses, o Sistema Único de Saúde (SUS) recebeu investimento de R$2 bilhões para enfrentar a pandemia.
Em números, de acordo om o ministério da Saúde, foram mais de 42 mortos em menos de 24 horas no país, considerando um recorde. Atualmente, são mais 5,7 mil casos confirmados em todo o Brasil. Mortes já chegam a 201.