Regras do auxilio emergencial de R$ 600 devem passar por mais uma alteração. Nessa terça-feira (31) o Senado resolveu aditar a votação do texto que determinava o aumento de brasileiros que teria direito ao coronavoucher. Segundo os parlamentares, a decisão foi tomada tendo como base a necessidade de avaliar os gastos econômicos da União, de modo que o ministério da economia pudesse calcular o valor total da proposta.
A medida, que seria votada na tarde dessa terça-feira, foi prorrogada sem nova data de definição. A pedidos de Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), líder do governo, a proposta ficará suspensa temporariamente até que o presidente, Jair Bolsonaro, sancione a primeira proposta da MP.
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Apesar do cancelamento temporário, os parlamentares seguem reforçando a necessidade de criar uma espécie de “pacotão social”.
Trata-se de uma proposta para que classes como caminhoneiros, taxistas, motoristas de aplicativos, pescadores, populações indígenas, entre outros, passem a ser segurados pela União durante o período da pandemia.
Os deputados defendem que é preciso expandir o benefício de modo que outros setores do mercado sejam minimamente afetados. Segundo eles, a decisão deverá ser incorporada ao texto inicial e aplicada ao longo dos próximos meses.
A autoria do projeto é do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) e tem Esperidião Amin (PP-SC) como relator. Ambos defendem que há uma necessidade de segurar as classes básicas da economia, tendo em vista que, além da necessidade social, o desenvolvimento destes acabam por influenciar nos setores maiores.
Aprovação das regras do auxílio emergencial de R$ 600
Ainda ontem (31), o Senado aprovou as primeiras regras do auxílio emergencial de R$ 600. O valor, temporariamente, será ofertado para os trabalhadores informais registrados no Cad-Único.
As parcelas serão distribuídas já no mês de abril e deverão se estender pelos próximos 3 meses.
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No entanto, o presidente Jair Bolsonaro ainda precisará assinar a medida para que esta passe a entrar em vigor. Segundo seus secretários, o candidato avaliará a proposta ainda hoje (01) e se manterá atendo as novas atualizações.
O calendário de pagamentos já está sendo organizado pelo ministério da cidadania que irá beneficiar primeiro os segurados do Bolsa Família, depois os microempresários, e por fim os autônomos.