Passo a passo para fazer o Cadastro Único e receber R$600 do governo

Você sabe o que é o Cadastro Único? Trata-se da principal plataforma social do governo para poder administrar seus programas sociais. A ferramenta funciona como uma espécie de banco de dados, onde o poder público consegue ter acesso a informações de renda, moradia e documentos dos cidadãos em situação de vulnerabilidade. Com o anuncio do voucher de R$ 600 liberado por causa do coronavírus, milhares de brasileiros deverão se cadastrar no serviço para terem acesso aos seus pagamentos.

Passo a passo para fazer o Cadastro Único e receber R$600 do governo (Imagem: Reprodução - Google)
Passo a passo para fazer o Cadastro Único e receber R$600 do governo (Imagem: Reprodução – Google)

O procedimento de cadastro é relativamente simples e exige, entre outras coisas, que uma pessoa da família se intitule como responsável pela gerencia da conta.

Chamado de ‘Responsável pela Unidade Familiar’, o beneficiário deve ter acima de 16 anos e de preferência ser uma mulher.

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Após escolher quem será o titular do registro, a família precisa coletar os documentos (listados logo abaixo) e ir até um centro de atendimento do CadÚnico para poder registrar sua participação. O primeiro passo é procurar o centro de assistência social, normalmente o CRAS ou CREAS.

Documentos obrigatórios

Para o responsável, o programa exige a apresentação de um CPF e do título de eleitor. Além disso, ele deve informar os dados de seus familiares, como: certidão de nascimento, certidão de casamento, CPF, carteira de identidade (RG), carteira de trabalho ou Título de Eleitor.

No caso de pessoas indígenas, a administração solicita que sejam apresentados o: Registro Administrativo de Nascimento Indígena (RANI), além dos demais documentos mencionados acima.

Há também uma lista de documentos que, apesar de não serem obrigatório, facilitam na aceitação dos benefícios. Estes são:

  • Comprovante de endereço, de preferência a conta de luz;
  • Comprovante de matrícula escolar das crianças e jovens até 17 anos. Se não tiver o comprovante, o RF deve informar o nome da escola de cada criança ou jovem;
  • Carteira de trabalho

Por fim, é válido ressaltar que, aqueles que não tiverem as documentações solicitadas, devem faze-las de forma gratuita.

A própria gestão do Cadastro Único deve encaminhar o beneficiário e seus familiares para que a papelada seja oficializada, a medida é de caráter obrigatório, tendo em vista que todos os brasileiros (em situação de vulnerabilidade social) têm o direito de serem registrados na plataforma.

Demais etapas de inscrição no Cadastro Único

Após a apresentação dos dados acima, os candidatos deverão passar por uma entrevista com os assistentes sociais e na sequencia terão suas informações cadastradas no Sistema de Cadastro Único.

Basta o responsável manter as informações atualizadas e ficar atento para as chamadas dos benefícios. Estar inscrito não garante automaticamente o acesso ao Bolsa Família, Minha Casa Minha Vida, Tarifa Social e etc. Mas, torna o acesso mais fácil.

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Podem se inscrever na plataforma famílias cuja renda mensal não seja superior a três salários mínimos. Esta é uma das regras para se enquadrar na situação de baixa renda.

Sobre o voucher de 600

O pagamento será ofertado para aqueles que estiverem registrados na plataforma e não receberem auxílios do INSS, como: aposentadoria, pensão, seguro desemprego, entre outros.

A obrigatoriamente do registro no Cad-Único é para que o governo federal possa comprovar a necessidade do auxílio por meio da renda informada.

Se estiver com os dados em dia e atender as exigências de renda mínima, isenção de carteira de trabalho assinada, ser considerado autônomo ou microempreendedor, o cidadão poderá ser contemplado com o valor de até R$ 1.200 por família, sendo R$ 600 destinado para cada homem e mulher da casa.

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Eduarda Andrade
Mestre em ciências da linguagem pela Universidade Católica de Pernambuco, formada em Jornalismo na mesma instituição. Atualmente se divide entre a edição do Portal FDR e a sala de aula. - Como jornalista, trabalha com foco na produção e edição de notícias relacionadas às políticas públicas sociais. Começou no FDR há três anos, ainda durante a graduação, no papel de redatora. Com o passar dos anos, foi se qualificando de modo que chegasse à edição. Atualmente é também responsável pela produção de entrevistas exclusivas que objetivam esclarecer dúvidas sobre direitos e benefícios do povo brasileiro. - Além do FDR, já trabalhou como coordenadora em assessoria de comunicação e também como assessora. Na sua cartela de clientes estavam marcas como o Grupo Pão de Açúcar, Assaí, Heineken, Colégio Motivo, shoppings da Região Metropolitana do Recife, entre outros. Possuí experiência em assessoria pública, sendo estagiária da Agência de Desenvolvimento Econômico do Estado de Pernambuco durante um ano. Foi repórter do jornal Diário de Pernambuco e passou por demais estágios trabalhando com redes sociais, cobertura de eventos e mais. - Na universidade, desenvolve pesquisas conectadas às temáticas sociais. No mestrado, trabalhou com a Análise Crítica do Discurso observando o funcionamento do parque urbano tecnológico Porto Digital enquanto uma política pública social no Bairro do Recife (PE). Atualmente compõe o corpo docente da Faculdade Santa Helena e dedica-se aos estudos da ACD juntamente com o grupo Center Of Discourse, fundado pelo professor Teun Van Dijk.