Crise aumenta vagas de emprego nos setores emergenciais

Durante a pandemia do novo coronavírus que assusta a economia do Brasil, diversas empresas têm adotado medidas para cortar custos e se manter saudável no mercado mesmo em tempo de crise. Por exemplo, com o anuncio de vagas de emprego para compor as áreas que mais trabalham durante esse cenário, como a saúde, comércio de alimentos e de itens de higiene.

Crise aumenta vagas de emprego nos setores emergenciais (Montagem/FDR)
Crise aumenta vagas de emprego nos setores emergenciais (Montagem/FDR)

Em situações como estas, as demissões se tornam um medo e viram consequência já que o cenário instável não mostra nenhum tipo de firmeza na hora de manter o quadro profissional.

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Mas na contramão desta situação, empresas ligadas à serviços essenciais intensificaram o número de vagas abertas para realizar a contratação de pessoal durante um momento em que seus serviços são procurados.

Neste meio, supermercados, farmácias e hospitais são as áreas com o maior número de vagas de emprego por todo o país. Para atender a alta demanda provocada pela pandemia, a solução destas empresas é de contratação para a garantia do serviço.

Se observarmos o cenário atual, desde a última semana o número de vagas abertas nestes setores impressionam. Mais de 1 mil vagas foram divulgadas pelo governo do estado Pernambuco, por exemplo, para a área de saúde.

Já supermercados também estão realizando contratação, como o rede Dia, do Rio de Janeiro. Além desta, Carrefour, GPA e Big devem contratar mais de 11 mil pessoas juntas. As oportunidades são para contratações temporárias e efetivas.

De acordo com diretores do mercado, a necessidade de contratações ocorre pela maior busca por itens de alimentação, artigos de higiene e limpeza. A intenção é reforçar as equipes de atendimento.

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O setor de alimentação também está com fatores positivos para esta época, mas um dos maiores destaques é o da saúde. Com milhares de oportunidades abertas em todo o país, as funções são para auxiliar no atendimento de pessoas com suspeita do novo coronavírus.

Uma vez que, com o alto índice de contaminação, profissionais da saúde podem ficar doentes e será necessário a inclusão de novo pessoal dentro destes postos de trabalhos. A exemplo do Hospital Albert Einstein, em São Paulo, que vai chamar 1.426 funcionários temporários – 509 deles para o hospital de campanha no estádio do Pacaembu.

Além dos setores de alimentação e saúde, as empresas e industrias que necessitam da realização de seus trabalhos presenciais estão em desfalque. Uma vez que grande parte dos profissionais com mais de 60 anos e doentes crônicos estão em casa – por serem considerados grupo de risco da Covid-19.

Essa reestruturação de funções faz com que algumas companhias ofereçam novos postos de emprego para que estes não estejam durante a pandemia sem atendimento e suporte necessário.