Crise do petróleo modifica o preço dos combustíveis mais uma vez. Desde o mês de fevereiro, a gasolina e o diesel vem passando por uma série de modificações em seus valores de revenda. Esse mês, a estimativa é que o fechamento apresente uma redução de 4,6% em comparação as últimas quatro semanas, fazendo com que os consumidores comecem a sentir os impactos em seus bolsos.

De acordo com dados levantados pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), a gasolina teve uma queda de 2,89% enquanto o diesel foi reajustado em 4,6%. Os números são equivalentes aos 30 dias de março e a estimativa é que tornem-se ainda mais baixos nas semanas seguintes.
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Entre os dias 22 e 28 desse mês, o preço médio de comercialização dos produtos foi de R$ 3,49 por litro. Já na primeira semana, por volta do dia 1 a 7, a venda estava com o valor aproximado de R$ 3,66.
No entanto, nessa última semana, a gasolina vem sendo vendida por R$ 4,40, quando o preço anterior era de R$ 4,53. Já o diesel, o menor preço contabilizado foi de R$ 2,89 no sul do país. O mais alto ficou fixado em R$ 4,95, na região norte.
Balanço do preço dos combustíveis ao redor do mundo
Nesse domingo (29), o petróleo registrou o valor mais baixo das últimas duas décadas, com uma desvalorização de 6,34% na bolsa de Londres. Na Petrobras, a cotação de um barril está em aproximadamente US$ 23,35. Em Nova York, a média de redução é de 5,30%, com venda a cerca de US$ 20,37.
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Segundo especialistas, a queda ainda deverá torna-se ainda maior, levando em consideração a desvalorização do produto gerado pela crise entre a Rússia e a Arábia e também os confrontos políticos intensificados com o coronavírus.
Impacto nos consumidores
Com os reajustes gradativos, os preços nos postos de distribuição começarão a ser afetados. Espera-se que pelos próximos meses os consumidores consigam abastecer seus veículos com um menor custo benefício. Desde o início do ano, a redução já equivale a cerca de 40%.
De acordo com o presidente da Fecombustíveis, Paulo Miranda Soares, é preciso ficar atento para que não haja uma quebra em massa nos postos. Ele defende que as vendas estão 50% menores, tendo em vista a paralisação nacional pelo coronavírus e com os preços mais baixos poderá gerar uma crise no setor.