Militares da reserva poderão se candidatar aos órgãos públicos; veja regras

Pelo menos 1,8 milhões de pessoas aguardam liberação de benefícios no INSS, segundo informação divulgada pelo presidente do Instituto, Leonardo Rolim, no início de março. Como forma de aliviar e zerar essa fila, o Governo Federal decidiu criar uma espécie de força-tarefa formada por militares da reserva. Nos próximos dias o edital será divulgado pelo Ministério da Defesa e pelas Forças Armadas.

A seleção é focada na escolha de militares da reserva que desejam ser contratados para atuar em atividade civil nos órgãos públicos. De acordo com a portaria do ministério, publicada ontem (26) no Diário Oficial da União, só podem participar da seletiva, militares que foram para inatividade no limite de idade.

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Outros requisitos para a participação são: ter tido bom comportamento na corporação, não ter punições por indisciplina, expulsão por mal desempenho ou condenações na justiça comum, eleitoral ou militar.

Também serão descartados militares que já tenham exercido atividades civis por 8 anos seguidos ou não, ou que ainda permanecem atuando em órgãos federais, municipais ou estaduais. Os comandante da Aeronáutica, da Marinha e Exército, devem de antemão, autorizar as contratações.

Segundo informações da portaria, caberá ao Ministério da Defesa informar às Forças Armadas a quantidade de militares capacitados, considerando cada uma das atividades a serem praticadas e as patentes. Estes militares, além do salário bruto, vão receber 30% da remuneração.

Como dito no início da matéria, uma das principais metas destas contratações é agilizar os atendimentos para pessoas que esperam ter seu beneficio concedido pelo INSS.

O Instituto quer extinguir a enorme fila que se formou. Porém, a portaria não faz referências ao órgão.

O anuncio da contratação dos militares em janeiro pelo Governo Federal, gerou uma reação negativa, fazendo o governo estender a possibilidade aos servidores civis aposentados, serão mais 7,4 mil pessoas para contribuir no atendimento nas agências.

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A pandemia causada pelo coronavírus resultou no fechamento de todas as agências do INSS o que pode acabar atrasando a contratação, exceto para os aposentados do próprio INSS, que agora focaram totalmente na analise de concessão de benefícios e vão trabalhar em suas casas.

Paulo Amorim
Paulo Henrique Oliveira é formado em Jornalismo pela Universidade Mogi das Cruzes e em Rádio e TV pela Universidade Bandeirante de São Paulo. Atua como redator do portal FDR, onde já cumula vasta experiência e pesquisas, produzindo matérias sobre economia, finanças e investimentos.
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