Dólar fecha abaixo de R$5 com decisão do Senado americano

Com o cenário econômico atual mundial sofrendo os impactos da recessão provocada pela pandemia do novo coronavírus, os investimentos e bolsas estão operando de forma instável. Mas, mesmo assim, nesta quinta-feira (26) o dólar fechou em baixa.

Dólar fecha abaixo de R$5 com decisão do Senado americano (Montagem/FDR)
Dólar fecha abaixo de R$5 com decisão do Senado americano (Imagem: Montagem/FDR)

Esta movimentação foi provocada logo depois do terceiro pregão consecutivo quando a Bolsa brasileira operou em alta. A moeda americana caiu e fechou pela primeira vez em baixa depois de oito semanas acima de R$ 5.

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A queda foi de 0,68%, e o dólar fechou em R$ 4,998. Os índices foram observados também em outras áreas com a Ibovespa subindo 3,67% e acompanhando o comportamento do cenário de Wall Street, no qual o Dow Jones apresentou um crescimento de 6,38%.

Um dos pontos que motivou estas mudanças, tanto na Bolsa quanto no dólar, foi a aprovação de medidas diferenciadas e um pacote que inclui o socorro de 2 trilhões de dólares como suporte à economia dos Estados Unidos.

Ainda foi observado um crescimento significativo no número de pedidos de seguro-desemprego nos últimos dias.

As mudanças na economia são vistas como um reflexo das medidas tomadas pelo governo federal para estimular o mercado, empresas e profissionais com o repasse de dinheiro e facilidades na hora de obter crédito.

De acordo com especialistas, o dinheiro repassado aos Estados Unidos mostram uma “esperança” para o mercado. O número de solicitações de seguro desemprego também tem alcançado níveis consideráveis, quando 3,28 milhões pedidos foram feitos na última semana nos EUA.

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Em números totais, só na última semana, os pedidos de seguro-desemprego saltaram de 282 mil para 3,28 milhões. Este volume supera todas as semanas já registradas pelo Departamento do Trabalho dos EUA. O antigo recorde de 1982, quando foram demitidas 695 mil.

A movimentação de mercado atualmente é de realizar e implementar ações para enfrentar a crise em todo mundo. A exemplo da China que logo no início já estava se preocupando e tem mostrado que é possível contornar a pandemia.

No Brasil, a situação mostra que a tendência é ter um cenário menos conturbado já que empresas, a exemplo das áreas de turismo, já têm apresentado um espaço para recuperar as perdas observadas no início da crise.

Na Ibovespa o maior crescimento foi o da CVC, com ganhos de 32,41%. Gol avançou 19,2%; Azul, teve um crescimento de 7,04%. Varejo, por sua vez, registrou prejuízo de R$ 875 milhões no 4º trimestre.

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