Alunos poderão ter acesso as merendas em suas casas. A Câmara dos Deputados está avaliando uma proposta que tem como finalidade repassar os ingredientes da merenda escolar para os estudantes das escolas estaduais e municipais. A medida faz parte do pacote de ações ocasionadas pela pandemia do coronavírus e deverá ser validada nos próximos dias.
Segundo o texto, os alunos matriculados nas redes de ensino receberiam uma espécie de cesta básica em suas casas, tendo em vista que as aulas estão suspensas. Desse modo, o governo espera garantir o direito à alimentação, uma vez em que muitos têm as refeições escolares como base de sobrevivência.
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A proposta ainda será encaminhada e analisada pelo Senado Federal, que deverá aprova-la ainda na próxima semana. Entre os parlamentares a favor, estão o Vitor Hugo (PSL-GO), e o filho do presidente, Eduardo Bolsonaro (PSL-SP).
A medida é de autoria do deputado Hildo Rocha (MDB-MA) e da deputada Professora Dorinha Seabra Rezende (DEM-TO), e deverá ser integrada ao Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE).
Sendo aceita, a ação passará a ser aplicada em todos os estados e municípios nacionais, sob gerenciamento do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).
Em São Paulo estudantes recebem R$ 55 para merenda
Nessa quarta-feira (25), o governador João Dória autorizou uma medida que autoriza o pagamento de R$ 55 para os alunos da rede pública. Segundo o gestor, a ação deve ser considerada de caráter imediato.
Seu projeto determina que qualquer criança que esteja devidamente registrada no ensino público estadual seja contemplado com a quantia mencionada, na qual o governador afirma ser equivalente ao preço da cesta básica.
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Ele anunciou que o pagamento deverá começar a ser realizado já no dia 1 de abril e se estenderá durante o período da pandemia. De acordo com o mesmo, serão contemplados cerca de 700 mil crianças e adolescentes, que terão o benefício depositado nas contas de seus responsáveis.
“O pagamento será feito aos estudantes da famílias que vivem em situação de extrema pobreza de acordo com o castro único do governo federal. O valor é suficiente para comprar uma cesta básica”, explicou durante uma coletiva no Palácio dos Bandeirantes.