Brasileiros passaram a contar com combustíveis comercializados a preços menores. Pela primeira vez no ano, o litro do diesel está sendo vendido abaixo de R$ 3,70 e a gasolina está entre R$ 4,534, ficando 2,07% inferior as taxações da última semana. O motivo da queda está associado as reduções da Petrobras, que mediante a expansão do coronavírus e embate entre a Arábia Saudita vem anunciando diminuições no valor dos produtos.

Inicialmente, quem estava sentindo o impacto da nova tabela eram apenas os centros de distribuição. No entanto, ao longo dessa semana, com o fim dos combustíveis adquiridos anteriormente, os postos de gasolina começaram a comprar por valores menores, reduzindo também a cobrança para seus clientes.
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De acordo com um levantamento realizado pela Triad Research, o litro do diesel caiu cerca de 6,15%. Até essa quarta-feira (18), a venda do produto era de R$ 3,655, ficando 3,8% abaixo do valor comercializado na primeira semana do mês.
Já a gasolina, caiu em cerca de 3,8% em comparação a 1° de março, sendo vendida, até ontem (19) por R$ 4,476. A redução é 2,8% do que a média aplicada até o último dia 12, antes da Petrobrás anunciar o corte de 9,5% em suas refinarias.
Dentro dos últimos 7 dias, a média da cobrança da gasolina está baseada em aproximadamente R$ 4,534 por litro, ficando 2,7% abaixo da cobrança taxada na última sexta-feira (13).
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De acordo com a Agência Nacional do Petróleo (ANP), a redução deverá torna-se ainda maior, levando em consideração a atual situação do coronavírus, que está diminuindo a circulação de veículos por causa da quarentena.
No entanto, até esse momento, o órgão afirma a queda é acentuada, ficando em 1,1% no preço do diesel e de 1,4% na gasolina, tendo como comparação a semana de 1º a 7 de março.
Sobre a Petrobras
As reduções por parte da estatal deverão continuar ao longo dos próximos dias. Com a chegada da pandemia no território nacional, a marca teme uma redução na comercialização dos produtos, tendo em vista que a circulação de automóveis deverá ser reduzida consideravelmente.
Além disso, ainda segue sentindo os efeitos do confronto internacional entre a Arábia Saudita e Rússia que, desde o mês de fevereiro, segue disputando pela queda de preços do petróleo no mercado a fora.