Combustíveis vão ficar mais baratos com crise no petróleo? Veja!

O preço dos combustíveis pode ser um problema na vida financeira dos brasileiros que torcem para que uma redução aconteça. Uma verdadeira guerra de preços acontece entre a Arábia Saudita e Rússia e no meio disso ocorre uma grande queda na cotação do petróleo, o que pode fazer com que gasolina e diesel caiam de preço nos próximos dias, segundo os especialistas.

Combustíveis vão ficar mais baratos com crise no petróleo? Veja!
Combustíveis vão ficar mais baratos com crise no petróleo? Veja! (Foto: Google)

Eles, porém, fazem uma ressalva ao dizer que acreditam que a queda não será tão grande quanto a do petróleo na última segunda-feira dia 9 de março. E que ainda não têm como cravar um novo patamar de valores.

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A maior produtora de combustíveis no país, a Petrobras, tem sua política de preços baseada no valor do petróleo no mercado internacional.

Porém, a rede determina o preço de venda nas refinarias. Os postos têm a opção de fazer ou não o repasse das altas e baixas dos valores para os motoristas.

De acordo com Sergio Araújo, o presidente executivo da Abicom, os preços dos combustíveis podem cair na bomba, mesmo que não de forma muito significativa.

“Pode [cair o preço na bomba], sim, mas a gente não sabe quando e quanto. Tem que esperar. Temos que aguardar uma estabilização do preço no mercado. “Com essa crise entre a Rússia e a Arábia Saudita, é natural que tenha essa queda (no preço do petróleo), mas nós achamos que esse preço que tem hoje não é o real. Deverá, sim, acontecer uma redução do preço, mas só deve estar estabilizado alguns dias depois do evento. Deve haver uma estabilização em um patamar por ora desconhecido” disse Sérgio.

Seguindo a mesma linha de pensamento, Adriano Pires, economista, sócio fundador e diretor do CBIE (Centro Brasileiro de Infraestrutura), diz que acredita na queda de preço dos combustíveis, mesmo que seja impossível no momento precisar de quanto será.

“A Petrobras vai fazer os reajustes, para baixo provavelmente, porque não deve subir tanto [o preço do petróleo nos próximos dias]. Mas também acho que esse preço [atual] é artificial, que foi provocado por uma atitude muito radical da Arábia Saudita. A grande dúvida que a gente tem é qual vai ser o novo patamar de preço e qual é a durabilidade disso” afirma.

Adriano segue seu pensamento informando que a Petrobras deverá monitorar o mercado, durante o período de ânimos exaltados.

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“A Petrobras, nesses primeiros dias, não vai tomar nenhuma atitude em relação ao preço. De maneira correta, vai ter o bom senso de esperar o mercado dar uma acalmada, para ver qual o novo patamar de preço de câmbio no Brasil”.

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Paulo Amorim
Paulo Henrique Oliveira é formado em Jornalismo pela Universidade Mogi das Cruzes e em Rádio e TV pela Universidade Bandeirante de São Paulo. Atua como redator do portal FDR, onde já cumula vasta experiência e pesquisas, produzindo matérias sobre economia, finanças e investimentos.