Caixa Econômica toma providências contra crise e investe nos bancos menores

O coronavírus é a grande preocupação atual. Para socorrer empresas e bancos de menor porte em caso de agravamento da crise devido a Covid-19 que anda causando efeitos graves na economia, a Caixa Econômica Federal pode injetar nestas instituições R$ 70 bilhões como forma de ajuda.

Caixa Econômica toma providências contra crise e investe nos bancos menores
Caixa Econômica toma providências contra crise e investe nos bancos menores (Imagem: Reprodução/Google)

Pedro Guimarães, presidente da instituição, informou que a ideia é comprar carteiras de crédito consignados e de automóveis que são as que oferecem menos riscos, sendo geradas por instituições de médio porte. A mesma medida foi a escolhida na crise financeira internacional no ano de 2008.

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Os recursos da Caixa serão divididos: R$30 bilhões irão para aquisições de carteiras de crédito. E o restante, R$ 40 bilhões vão para capital de giro de construtoras e micro e pequenas empresas. “Estamos preparados para comprar crédito, especialmente consignado e auto”, disse Guimarães.

“Hoje, as medidas em estudo são essas. É importante deixar claro que os bancos médios não estão precisando de ajuda nesse momento. A grande questão é se essa crise vai durar dois meses ou um ano” continuou.

A ajuda dos bancos públicos foi anunciada no começo da semana passada. Além da Caixa Econômica, o Banco do Brasil declarou que vai reforçar as linhas de crédito para atender a sua clientela durante a crise, pessoas físicas e jurídicas. 

O presidente do Banco do Brasil, Rubem Novaes, disse que a instituição está adotando uma atitude pró-ativa e entrando em contato com setores que devem ser mais prejudicados, como os de transporte e turismo.

Rubens afirma que a paralisação da economia vai atrapalhar o fluxo de caixa das empresas, que mesmo com tudo isso deverá honrar os compromissos com folha de pagamento e recolhimento de impostos.

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Por conta disso, a orientação que os gerentes das agências estão adotando é o atendimento as necessidades de capital de giro e possíveis dificuldades financeiras que possam acometer os clientes pessoa física.

“Para nós, o problema é transitório. Então, vale a pena dar suporte o cliente nessa fase de transição”, finalizou Novaes.

Lila CunhaLila Cunha
Formada em jornalismo pela Universidade de Mogi das Cruzes (UMC) desde 2018. Já atuou em jornal impresso. Trabalha com apuração de hard news desde 2019, cobrindo o universo econômico em escala nacional. Especialista na produção de matérias sobre direitos e benefícios sociais. Suas redes sociais são: @liilacunhaa, e-mail: lilacunha.fdr@gmail.com