Impactos do coronavírus na economia poderão ser medidos em 2 semanas

Nesta terça-feira (3), o Banco Central divulgou em nota que nas próximas duas semanas será possível realizar uma análise “mais precisa” sobre o impacto da crise que está sendo provocada pelo coronavírus na economia. 

Impactos do coronavírus na economia poderão ser medidos em 2 semanas
Impactos do coronavírus na economia poderão ser medidos em 2 semanas (Imagem:Reprodução/Google)

Desde que o surto do coronavírus começou, a bolsa de valores no Brasil, Ásia e Europa está fechando em queda. O dólar registrou nesta terça-feira (3) a décima alta seguida, chegando a R$4,51.

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Em nota, o Banco Central informou que monitora os impactos do surto na economia brasileira e também que “As próximas duas semanas permitirão uma avaliação mais precisa dos efeitos do surto de coronavírus na trajetória prospectiva de inflação no horizonte relevante de política monetária”, acrescentou o banco, em outro trecho.

O colunista do G1 e da GloboNews, João Borges, apontou que a nota sinaliza que o Comitê de Política Monetária (Copom) pode reduzir mais uma vez a taxa básica de juros. A ação seria para evitar que acontecesse uma desaceleração ainda maior em nossa economia. 

No início da semana, a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) informou que tem reduzido a previsão de crescimento da economia mundial neste ano para 2,4%, o menor percentual desde o ano de 2009.

“As perspectivas econômicas globais permanecem moderadas e muito incertas devido ao surto de coronavírus”, destacou a OCDE.

O Brasil pode sofrer muito com o vírus, já que a China é a sua maior compradora de produtos como soja, minério de ferro e petróleo. 

Assim como o nosso país importa alguns produtos chineses que são utilizados em matérias-primas. Com a paralisação na China, alguns produtos já começaram a faltar em certas empresas. Ainda não se sabe quando irão voltar as produções no país.

Isso pode ter um impacto bem grande no Brasil, já que estamos tentando ganhar tração e deixar para trás os feitos da recessão que foi vivida entre 2014 a 2016.

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O país iniciou o ano com projeções otimistas apontando o crescimento econômico em torno de 2,5%, um grande salto para uma economia que está com 1% de crescimento nos últimos três anos.