Um dos maiores indicadores da economia mundial, a moeda dólar é sempre vista com olhos preocupantes ao redor mundo. No Brasil, o valor do dólar atingiu índice recorde em última mostragem divulgada.
A moeda fechou em R$ 4,51 no dia 3 de março, um recorde. Este ponto foi observado logo depois da decisão do Federal Reserve (Fed, o Banco Central dos Estados Unidos) de reduzir meio ponto percentual nos juros da economia estadunidense. A medida foi tomada para tentar diminuir os efeitos do coronavírus.
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Já quando observado o cenário brasileiro de ações, um dos que recebem mais impacto com os valores do dólar é o Ibovespa (índice de referência da Bolsa de São Paulo). No dia 3 apresentou uma queda de 1,02%, aos 105.537 pontos, após ter subido 1,5% – movimentação foi feita logo depois do anúncio do banco.
Esta ação foi observada por especialistas como um reflexo dos investidores que estão receosos sobre os possíveis impactos do coronavírus na economia mundial. Já o corte nos juros americanos pode favorecer o comércio global. Este, segundo avaliações internas, pode ser uma ótima oportunidade para países emergentes como o Brasil.
Outro ponto observado é a desaceleração que a China, uma das maiores potências econômicas do mundo, estão sofrendo. O mercado anda preocupado com os efeitos do vírus, as suas reais ações e consequências só serão medidas no futuro, quando saírem os balanços trimestrais.
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Mas, enquanto isto, os papéis ordinários (ON, no qual tem direito a voto) do Banco do Brasil registraram desvalorização de um total de 2,93%. Já os papéis preferenciais (PN, sem direito a voto) do Bradesco e do Itaú Unibanco caíram, respectivamente, 1,61% e 1,82%.
Além disto, impactos estão sendo pontuados no setor do petróleo, no qual a queda está sendo observada na cotação do barril de petróleo tipo Brent, negociado a US$ 51,89. E provocou o mercado brasileiro a fechar suas as ações ON e PN da Petrobras perdendo, respectivamente, 2,14% e 1,81%