Com a proliferação do coronavírus, o Covid-19, existem alguns pontos ligados à economia mundial que estão sendo afetadas graças a rápida propagação do vírus por todo mundo. Entre as medidas, escolas fechadas, vôos cancelados, e cidades isoladas. Qual o impacto destas medidas para a economia global?
Na China, um dos maiores centros de diagnosticados com a doença, as bolsas reabriram em fevereiro com a maior queda em 5 anos, de 8% no dia 25 de fevereiro. Ao redor do mundo, Estados Unidos e Europa também fecharam em queda. Já a B3, em São Paulo, teve queda acentuada no dia 26 de fevereiro.
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O país oriental por ser uma das maiores economias do mundo, a segunda, especificando, tem um impacto grandioso no setor econômico. Isto porque a China é o maior exportador do mundo, de lá saem produtos e matérias primas que abastecem praticamente todas as demais economias.
No dia 2 de março, a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) reduziu sua projeção de crescimento global em 0,5 pontos percentuais – de 2,9% a 2,4%.
Em paralelo, notícias sobre falta de equipamentos, insumos e produtos começam a surgir – de celulares a roupas, uma série de indústrias parece sentir o efeito da epidemia. Em números, até o início de fevereiro, mais de 16 cidades na China estavam em quarentena, o que representa 46 milhões de pessoas isoladas sem poder exercer suas funções diárias.
Na cidade de Wuhan, uma dos centros da epidemia, a produção logicamente caiu ou foi completamente interrompida. Uma das preocupações é que a área é um importante polo tecnológico repleto de indústrias e fábricas, especialmente do setor automotivo, ferro e aço.
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Já a cidade de Hubei orientou seus moradores a evitar a exposição e fechou fábricas e escolas para que não haja uma maior popularização do vírus. Outras cidades também sofreram impactos com o coronavírus, inclusive grandes centros econômicos e de produção, a exemplo de Guangdong e Zhejiang.
No final do último mês, com o número de contágios diminuindo, o governo chinês já orientou fábricas a retomarem a produção – mas o impacto em alguns setores já pode ser sentido.
De fato, o cenário tende a melhorar com o passar do tempo, a medida que as informações e estudos sobre o vírus avancem. A real dimensão do Covid-19 na economia só deve ser medida em alguns meses.