A divulgação sobre os dados da empregabilidade do país, vindo do eSocial, tem a data alterada. A modificação foi causada pela reformulação do sistema que reúne as informações de obrigações fiscais, previdenciárias e trabalhistas por parte das empresas, encampada pelo governo federal.
De acordo com os dados, resultado do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) sobre admissões de demissões de janeiro serão divulgados na segunda quinzena de março. O prazo diverge do comum estabelecido, no qual se tem conhecimento já no mês de fevereiro.
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Em contrapartida aos atrasos, Secretaria Especial de Previdência e Trabalho nega que há falhas no sistema e explica que o atraso na divulgação se deve a mudança no prazo máximo que os empregadores têm para repassar as informações sobre admissões e demissões. Anteriormente, o prazo era do dia 07 e hoje foi para o dia 15 de cada mês.
De acordo com a secretaria, a solicitação para o uso do sistema Caged, em detrimento ao eSocial para as informações foi pontual durante o ano passado. Desta forma, este movimento garantiu que haja uma geração e divulgação de informações mensais sobre emprego formal no país de forma tempestiva.
Ainda assim, observa-se que em janeiro é considerado um mês fraco em termos de geração de emprego em comparação aos demais do ano. Pontuando o mesmo período em 2019, foram criados 34,3 mil postos com carteira assinada. A expectativa é que o mês passado registre um saldo positivo entre 40 mil e 50 mil, devido aos preparativos para o carnaval.
Quando observado dezembro, mês em que há um aumento na geração de empregos, principalmente os temporários para atender o grande fluxo de lojas, os dados são um reflexo deste movimento. Pois foram fechadas 307,3 mil vagas por causa das rescisões dos contratos temporários.
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Ainda está sendo esperado no relatório que será divulgado através dos dados do eSocial, o correspondente ao emprego formal de janeiro deste ano, no que se refere à adesão dos empresários ao programa Verde Amarelo, que permite a contratação de jovens com redução de encargos trabalhistas. Mas, com isto, pode-se ter uma melhor defesa do programa, tendo em vista que ainda não foi lançado.