Alterações na nova tabela do INSS vão modificar o valor das contribuições. Com a base atualizada, os segurados que recebem até um salário mínimo deverão pagar R$ 5,22 a menos por mês. Aqueles com renda mensal inferior a R$ 4.700,40 também terão diminuição na cobrança e os demais, acima desse valor, passarão a ter custos ainda mais elevados.
Para poder definir a quantia exata do pagamento, é levado em consideração o efeito do Imposto de Renda no salário do trabalhador. Isso significa que, quem ganhar salários mais baixos será menos cobrado e quem tiver uma renda maior precisará contribuir ainda mais.
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Isso acontece porque o imposto é pago em cima do rendimento líquido da contribuição previdenciária, fazendo com que os brasileiros de renda mais baixa se enquadrem automaticamente na parcela de ganho ao descontar os valores aplicados na tabela.
Já no caso daqueles que apresentam um ganho menor do que o valor mínimo exigido pelo IR, não há rendimento, comprovando a isenção da tributação. Os brasileiros com salários de até R$ 1.903,98 são afetados somente com o piso de suas aposentadorias.
Por fim, no que diz respeito a contribuição máxima, ela ficará fixada em R$ 713,09, para pessoas com salários superiores a R$ 6.101,06 na nova tabela do INSS.
Isso significa um aumento de R$ 41,97 e um recolhimento de R$ 11,54 a menos de IR. Ao unir ambas as taxações, o valor exato no bolso da categoria será de R$ 30,43 mensais a mais.
Sobre o Imposto de Renda
O calendário de 2020 já está em vigor e as declarações começarão a ser enviadas a partir do próximo dia 2. Cientes do prazo, o INSS já liberou os extratos de recebimento para que seus beneficiários possam organizar suas documentações.
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A contabilidade, referente ao ano de 2019, deve ser acessada por meio do portal do Meu INSS, informando os dados de cadastro na ferramenta.
Ela deverá exibir todos os valores recebidos, transferências de aposentadorias e pensões, números de contribuições e qualquer outra despesa relacionada ao instituto.
É válido ressaltar que tais informações são obrigatórias e servem como prova de renda para a Receita Federal.