Bolsa Família vive crise com fila grande e baixo orçamento

O Bolsa Família veio de uma recessão brutal e está vivendo uma crise com a fila que se torna cada vez maior. Além disso, o programa está com o orçamento baixo, o que atinge as pessoas que vivem em situação de extrema pobreza.

Bolsa Família vive crise com fila grande e baixo orçamento
Bolsa Família vive crise com fila grande e baixo orçamento (Imagem:Montagem/FDR)

O programa Bolsa Família foi criado no ano de 2003, pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, após a junção de outros benefício para compor o programa.

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O principal objetivo do programa é realizar a transferência de renda e atender famílias que se encontram em situação de extrema pobreza e de pobreza por todo o país, ajudando-as a sair dessa situação. 

Um relatório da Fundação Getúlio Vargas (FGV) apontou que a parcela mais pobre foi a mais afetada pela crise. No ano de 2015, no qual foi o auge da recessão, a queda da renda foi de 7% e a renda dos 5% mais pobres teve uma queda de 14%.

Além disso, neste período, o país registrou um aumento de 67% da população que vive na situação de extrema pobreza. 

O Bolsa família é pago para famílias que possuem crianças de 0 a 17 anos, que comprovem renda per capita entre R$89 até R$178. 

Dados do Banco Mundial, apontam que o governo, no ano de 2018, não foi capaz de proteger os cidadãos mais pobres. Com isso, o número de pessoas que estavam vivendo abaixo da linha da pobreza chegou a 13,5 milhões, isso representa uma alta de 4,5 milhões em relação ao ano de 2014.

Além disso, a cobertura do programa não foi mais expandida durante os anos de recessão e na recuperação lenta, a renda familiar per capita não é atualizada há quinze anos, ou seja, desde o ano de 2004. 

Os dados que estão disponíveis no Ministério da Cidadania, confirmam que não há um aumento significativo na cobertura do Bolsa Família desde o início da crise no ano de 2014.

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Foram constatadas perdas reais no valor do benefício do programa, que não foi corrigido de acordo com a inflação do ano de 2015, no qual a taxa passou de 10% e em 2017, a inflação foi menor. 

Hoje, o pagamento fixo é de R$89 e conta com adicionais de R$41 em média, por criança, gestantes e nutrizes que compõem o núcleo familiar. Podendo ser inclusos até 5 benefícios extras.

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