Salário mínimo de Santa Catarina ganha reajuste de 4,96% para 2020

Modificações no salário mínimo de Santa Catarina. Mesmo após a validação do atual piso nacional, que está fixado em R$ 1.045, os parlamentares do estado se reuniram com representantes do mercado empresarial e demais sindicatos para debater a possibilidade de reajuste nos pagamentos dos servidores. O projeto sugere um acréscimo de 4,96% no salário mínimo regional de todo o estado.

Salário mínimo de Santa Catarina ganha reajuste de 4,96% para 2020 (Imagem: Reprodução - Google)
Salário mínimo de Santa Catarina ganha reajuste de 4,96% para 2020 (Imagem: Reprodução – Google)

A proposta ainda não foi aprovada e está sendo discutida pela Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc). Caso seja aceito, terá que ser pago de forma retroativa, desde o dia 1 de janeiro e contemplará todas as categorias mencionadas logo abaixo.

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Segundo o texto, os novos valores deverão seguir a seguinte tabela:

  • Primeira faixa: R$ 1.215
  • Segunda faixa: R$ 1.260
  • Terceira faixa: R$ 1.331
  • Quarta faixa: R$ 1.391

Pagamentos do salário mínimo de Santa Catarina por categoria

É válido ressaltar que os valores, como mencionados, variam de acordo com os ofícios realizados por cada profissional.

O primeiro grupo, com o pagamento mais baixo, atua de modo geral com serviços como agropecuária, trabalhadores domésticos, motociclistas, motoristas, entre outros.

Já no segundo grupo, encontram-se varejistas, produtores de calçados, artefatos, empregados de distribuidoras, vendedores ambulantes, funcionários de telecomunicação, entre outros.

Na terceira categoria, os valores são destinados para quem atua na área cinematográfica, farmacêuticos e demais profissionais com um nível de escolaridade superior.

Por fim, a quarta e última faixa do salário mínimo de Santa Catarina é destinada para funcionários de estabelecimentos, vidraçarias, comércios e demais pontos de venda. Confira abaixo a listagem completa:

Primeira faixa:

  • Na agricultura e na pecuária;
  • Nas indústrias extrativas e beneficiamento;
  • Em empresas de pesca e aquicultura;
  • Empregados domésticos;
  • Em turismo e hospitalidade; (redação da alínea revogada pela lpc 551/11).
  • Nas indústrias da construção civil;
  • Nas indústrias de instrumentos musicais e brinquedos;
  • Em estabelecimentos hípicos; e
  • Empregados motociclistas, motoboys, e do transporte em geral, excetuando-se os motoristas.

Segunda faixa:

  • Nas indústrias do vestuário e calçado;
  • Nas indústrias de fiação e tecelagem;
  • Nas indústrias de artefatos de couro;
  • Nas indústrias do papel, papelão e cortiça;
  • Em empresas distribuidoras e vendedoras de jornais e revistas e empregados em bancas, vendedores ambulantes de jornais e revistas;
  • Empregados da administração das empresas proprietárias de jornais e revistas;
  • Empregados em empresas de comunicações e telemarketing; e
  • Nas indústrias do mobiliário.

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Terceira faixa:

  • Nas indústrias químicas e farmacêuticas;
  • Nas indústrias cinematográficas;
  • Nas indústrias da alimentação;
  • Empregados no comércio em geral; e
  • Empregados de agentes autônomos do comércio.

Quarta faixa:

  • Nas indústrias metalúrgicas, mecânicas e de material elétrico;
  • Nas indústrias gráficas;
  • Nas indústrias de vidros, cristais, espelhos, cerâmica de louça e porcelana;
  • Nas indústrias de artefatos de borracha;
  • Em empresas de seguros privados e capitalização e de agentes autônomos de seguros privados e de crédito;
  • Em edifícios e condomínios residenciais, comerciais e similares, em turismo e hospitalidade;
  • Nas indústrias de joalheria e lapidação de pedras preciosas;
  • Auxiliares em administração escolar (empregados de estabelecimentos de ensino);
  • Empregados em estabelecimento de cultura;
  • Empregados em processamento de dados; e
  • Empregados motoristas do transporte em geral.
  • Empregados em estabelecimentos de serviços de saúde.

Fonte da listagem: Portal G1

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Eduarda Andrade
Mestre em ciências da linguagem pela Universidade Católica de Pernambuco, formada em Jornalismo na mesma instituição. Atualmente se divide entre a edição do Portal FDR e a sala de aula. - Como jornalista, trabalha com foco na produção e edição de notícias relacionadas às políticas públicas sociais. Começou no FDR há três anos, ainda durante a graduação, no papel de redatora. Com o passar dos anos, foi se qualificando de modo que chegasse à edição. Atualmente é também responsável pela produção de entrevistas exclusivas que objetivam esclarecer dúvidas sobre direitos e benefícios do povo brasileiro. - Além do FDR, já trabalhou como coordenadora em assessoria de comunicação e também como assessora. Na sua cartela de clientes estavam marcas como o Grupo Pão de Açúcar, Assaí, Heineken, Colégio Motivo, shoppings da Região Metropolitana do Recife, entre outros. Possuí experiência em assessoria pública, sendo estagiária da Agência de Desenvolvimento Econômico do Estado de Pernambuco durante um ano. Foi repórter do jornal Diário de Pernambuco e passou por demais estágios trabalhando com redes sociais, cobertura de eventos e mais. - Na universidade, desenvolve pesquisas conectadas às temáticas sociais. No mestrado, trabalhou com a Análise Crítica do Discurso observando o funcionamento do parque urbano tecnológico Porto Digital enquanto uma política pública social no Bairro do Recife (PE). Atualmente compõe o corpo docente da Faculdade Santa Helena e dedica-se aos estudos da ACD juntamente com o grupo Center Of Discourse, fundado pelo professor Teun Van Dijk.