Reforma administrativa ganha novo episódio no governo Bolsonaro

Uma das próximas ações do governo atual é trazer a reforma administrativa. O pleito do presidente Jair Bolsonaro deve ser apresentado nesta terça-feira (18). O anúncio foi realizado nesta segunda-feira (17) durante a sua chegada no Palácio da Alvorada, residência oficial da Presidência.

Reforma administrativa ganha novo episódio no governo Bolsonaro (Reprodução/Internet)
Reforma administrativa ganha novo episódio no governo Bolsonaro (Reprodução/Internet)

Durante a declaração do presidente, ele destacou que está na expectativa de enviar a reforma administrativa para votação.

Mas, ainda assim, mesmo com as alterações no plano de carreira dos funcionários do público, a nova proposta não irá atingir os servidores atuais. “A previsão é de que, à tarde, eu seja apresentado à nova proposta”, completa o presidente.

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A reforma administrativa visa diminuir o número de cargos e de servidores, permitir contratações temporárias, acabar com promoções automáticas por tempo de serviço e deixar a estabilidade restrita a algumas carreiras.

Presidente ainda detalhou que gostaria de declarar que estaria ultimado a notícia, mas destaca que ainda tem sempre um pequeno acerto para se fazer. Desta forma, ainda há uma demora para a reforma “nascer”.

“Espero que nesta semana nasça essa criança, que está demorando muito para nascer. Está parecendo filhote de elefante. Demora dois anos para nascer”, comparou. Já na manhã desta segunda, presidente pontua que a reforma está “madura” para ser enviada ao Legislativo.

Bolsonaro ainda espera que seja encaminhada o mais rapidamente. “Hoje vou conversar com o [ministro da Economia] Paulo Guedes. A reforma administrativa está madura para ser apresentada. Faltam algumas alterações ainda e a questão da estabilidade é daqui para frente”, afirmou durante entrevista à imprensa.

Ainda segundo ele, a garantia é de que a proposta seja enviada ainda esta semana. O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), declarou que não votaria a medida caso o governo não encaminhasse projeto próprio.

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Bolsonaro finaliza que as alterações não mexem nos direitos atuais. “Quem é servidor continua com estabilidade, sem problema nenhum. As mudanças são propostas ao Congresso, que valeriam para os futuros servidores”, conclui.

Ainda pontua que algumas categorias teriam estabilidade, a exemplo dos profissionais da polícias Federal e Rodoviária Federal, Forças Armadas, Receita.

Vale destacar que o texto anteriormente já sofreu muitos atrasos após o governo tentar usar projetos de lei do Congresso para avançar nas mudanças que pretende implementar.