O novo ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, responsável pela administração do Minha Casa Minha Vida garantiu que serão destinados R$47 milhões para subsidiar as obras. O dinheiro deve ser repassado até sexta-feira (21).
A verba foi acertada entre o ministro do Desenvolvimento Regional, e a equipe econômica, porém esse repasse não resolve o represamento das contratações na Caixa Econômica Federal.
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De acordo com o presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção Civil (Cbic), José Carlos Martins, esse dinheiro irá dar um fôlego para a pasta. E não solucionar todos os problemas quanto aos atrasos e dívidas.
Foi solicitado pelo banco cerca de R$160 milhões no qual seriam utilizados para atender a demanda das famílias que estão enquadradas nas faixas intermediárias de renda, ou seja, que ganham entre R$2.600 a R$4 mil, nos meses de janeiro e fevereiro.
No mês de março, o governo terá que desembolsar mais dinheiro para acabar com a fila de pedidos de financiamento.
Na terça-feira (11), quando tomou posse, Rogério Marinho prometeu que daria uma solução para o programa em dois dias, ou seja, até a quinta-feira. E fez, anunciando um novo repasse para o Minha Casa.
Neste ano, o orçamento da União prevê que sejam repassados R$295 milhões para estas famílias. Porém, com as dificuldades orçamentárias os encaminhamentos estão sendo feitos de forma devagar, o que levou a Caixa a suspender as operações.
Em janeiro, na terceira semana, foram liberados R$50 milhões e na semana passada foram destinados mais R$22 milhões. Segundo a Caixa, o atraso nos repasses prejudica 2.700 que deixaram de tomar financiamento por dia.
O recurso faz contrapartida da União na concessão de subsídios do FGTS para os beneficiários do programa que não possuem condições de assumir um financiamento. Na prática, as famílias ganham um desconto no valor do contrato.
O abatimento varia de acordo com a renda e pode chegar até R$47,5 mil. Neste ano, o FGTS reservou R$9 milhões para a concessão de subsídios.
O orçamento total do Fundo para o programa do Minha Casa Minha Vida é de R$66,5 bilhões para as despesas de 2020.
Além disso, com a suspensão das operações da Caixa Econômica algumas obras estão paralisadas em todo o país, estas que seriam destinadas às famílias com renda de até R$1.800, quando a moradia é praticamente toda custeada pelo governo.
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O governo federal prevê que sejam enviadas R$2,2 bilhões de recursos para esse segmento, mas os desembolsos também estão travados.