Fintechs ganham espaço no Banco Central e novas startups podem inscrever seus projetos

Inovação no mercado financeiro. Apesar de se enquadrar como uma das instituições mais tradicionais do país, o Banco Central vem reformulando sua política interna e está alcançando novas áreas por meio das atividades elaboradas no Laboratório de Inovações Financeiras e Tecnológicas (LIFT). O espaço é destinado para a aceleração de startups e fintechs, tendo como objetivo fomentar o desenvolvimento de ferramentas online para fins econômicos.

Fintechs ganham espaço no Banco Central e novas startups podem inscrever seus projetos (Imagem: Reprodução - Google)
Fintechs ganham espaço no Banco Central e novas startups podem inscrever seus projetos (Imagem: Reprodução – Google)

Atualmente, o projeto conta com parceria com diversas grandes marcas internacionais, como o IBM, Oracle, Amazon e Microsoft. Essa união visa fornecer um ambiente inteiramente virtual, onde as startups brasileiras possam desenvolver protótipos voltados para o mercado econômico. O laboratório já recebeu mais de 38 projetos, sendo 29 validados e já em atuação.

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Para poder fornecer os produtos, o ambiente conta com uma equipe de profissionais qualificados, afim de que possam fornecer monitoria para os criadores das startups.

Esse ano, a partir do mês de março estará aberto o terceiro edital para aceleração das ideias, que devem ser estudados e avaliados a partir de julho. Criadores de fintechs podem se candidatar.

Diretora de administração do Banco Central, Carolina de Assis Barros afirma que a escola deve ser considerada como uma porta de entrada para o futuro.

Ela reforça que, mesmo se tratando da principal instituição financeira do país, o BC precisa acompanhar os desdobramentos do ambiente digital, otimizando seus processos e fornecendo custos mais baratos para seus clientes.

 “Durante muito tempo, o BC foi acusado de ser uma caixa-preta e de estar fechado em si. O LIFT rompe esse paradigma e coloca o banco numa postura de abertura e diálogo”, afirmou.

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Carolina diz que a ideia é que nos próximos anos o projeto ganhe cada vez mais espaço e porra receber mais empresas. Segundo a diretora, é uma oportunidade de curva de aprendizado, onde tanto as micro quanto as macro instituições sairão ganhando.

Ela reforça a necessidade de um trabalho em equipe, onde se possa acompanhar e validar, lado a lado, a inovação e tradição. Para Carolina, é preciso olhar além. “Olhamos o projeto e vemos coisas que não necessariamente eles estejam vendo. Temos o olhar regulatório”, diz.

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Eduarda AndradeEduarda Andrade
Mestre em ciências da linguagem pela Universidade Católica de Pernambuco, formada em Jornalismo na mesma instituição. Atualmente se divide entre a edição do Portal FDR e a sala de aula. - Como jornalista, trabalha com foco na produção e edição de notícias relacionadas às políticas públicas sociais. Começou no FDR há três anos, ainda durante a graduação, no papel de redatora. Com o passar dos anos, foi se qualificando de modo que chegasse à edição. Atualmente é também responsável pela produção de entrevistas exclusivas que objetivam esclarecer dúvidas sobre direitos e benefícios do povo brasileiro. - Além do FDR, já trabalhou como coordenadora em assessoria de comunicação e também como assessora. Na sua cartela de clientes estavam marcas como o Grupo Pão de Açúcar, Assaí, Heineken, Colégio Motivo, shoppings da Região Metropolitana do Recife, entre outros. Possuí experiência em assessoria pública, sendo estagiária da Agência de Desenvolvimento Econômico do Estado de Pernambuco durante um ano. Foi repórter do jornal Diário de Pernambuco e passou por demais estágios trabalhando com redes sociais, cobertura de eventos e mais. - Na universidade, desenvolve pesquisas conectadas às temáticas sociais. No mestrado, trabalhou com a Análise Crítica do Discurso observando o funcionamento do parque urbano tecnológico Porto Digital enquanto uma política pública social no Bairro do Recife (PE). Atualmente compõe o corpo docente da Faculdade Santa Helena e dedica-se aos estudos da ACD juntamente com o grupo Center Of Discourse, fundado pelo professor Teun Van Dijk.
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