Mais modificações no INSS. Após a confirmação do novo piso nacional, atualmente fixado em R$ 1.045, o Instituto Nacional da Previdência Social informou que haverão correções nos valores das faixas de contribuição do INSS. A partir do dia 1 de março os brasileiros terão acréscimos que variam entre 7% a 14%, a depender da renda salarial de cada um.
Os valores arrecadados são obrigatórios para todos aqueles que desejam contemplar-se dos benefícios ofertados pelo órgão.
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Aposentadorias e pensões, em sua grande maioria, exigem um pagamento mínimo, levando em consideração o tempo de serviço do beneficiário.
Para 2020, as faixas de contribuição do INSS serão de:
- 7,5% para quem ganha até R$ 1.045 (um salário mínimo)
- 9% para quem ganha entre R$ 1.045,01 R$ e 2.089,60
- 12% para quem ganha entre R$ 2.089,61 e R$ 3.134,40
- 14% para quem ganha entre R$ 3.134,41 e R$ 6.101,06
É válido ressaltar que, com a aprovação da reforma da previdência, as alíquotas passaram a ser progressivas.
Isso significa que o valor da contribuição não é fixado e varia de acordo com a renda do cadastrado. A cobrança será feita em cima da porcentagem dos salários enquadrados nas faixas acima.
Com as modificações, os especialistas afirmam que os trabalhadores com uma renda mais baixa terão que pagar menos à previdência. Já no caso dos que apresentam salários acima de R$ 4.700, os descontos serão ainda maiores.
Confira um exemplo: uma trabalhadora com salário de R$ 1.045, atual salário mínimo, deverá contribuir com 8% desse valor o equivalente a R$ 83,60.
A definição do piso nacional faz com que o valor mínimo dos benefícios para 2020 seja de R$ 1.045. Já o teto do instituto, isso significa o pagamento máximo por cadastrado, será de R$ 713,10, segundo o IBDP. Até o ano passado, a quantia era de R$ 671,12, o que representa um aumento de 6,2%.
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Sobre o INSS 2020
É válido ressaltar que o calendário de pagamento dos benefícios já está em vigor e também passou por reformulações, aumentando os valores de acordo com o reajuste do mínimo. Já sobre a crise divulgada desde o fim de 2019, o instituto segue com filas de espera de mais de 1 milhão de pedidos, sem previsão para o retorno das avaliações.