A Petrobras reduziu de novo o valor da gasolina em 4,3% e do diesel em 4,4%. A alteração será nas refinarias e começa a partir de hoje (6). A queda, claro, animou muito os consumidores que dependem dos combustíveis para se locomover.
Na semana passada, a Petrobras já havia informado o corte de 3% no diesel e na gasolina. Em janeiro, o preço médio da gasolina caiu em 1,5% nas refinarias e o diesel terá uma cotação média de 4,1%.
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Neste mês os preços do petróleo caíram em mais de 2%, com o superávit da Agência Internacional de Energia para o mercado. E com o surto de coronavírus na China. Isso ofuscou interrupções de produção na Líbia.
A estatal vem reiterando que a sua política para os combustíveis segue o princípio da paridade de importação, que toma como base os preços no mercado internacional mais os custos de importadores, com o transporte e taxas portuárias, que também impacta no câmbio.
Esse repasse da queda nos preços das refinarias não serão passados imediatamente para os consumidores e depende de alguns fatores, como o consumo de estoque, impostos, margens de distribuição, revenda e mistura de biocombustíveis.
Os valor da gasolina e do diesel, na semana passada, fechou em alta nos postos mesmo com os cortes dos preços nas refinarias.
No começo do ano, o agravamento da crise entre Estados Unidos e Irã fez com que o mercado esperasse uma disparada nos preços do petróleo, mas depois de atingirem cerca de US$70 o barril entrou em queda.
Esse repasse de preços nas refinarias para o consumidor final não será imediato e depende de diversos fatores, como o consumo de estoques, impostos, margens de distribuição, revenda e mistura de biocombustíveis.
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No domingo (2), o presidente Jair Bolsonaro reclamou que esses cortes que veem sendo realizado desde 2019 não estavam sendo repassados ao postos e anunciou apoio a um projeto de lei para mudar o sistema de cobranças do ICMS sobre os combustíveis, aderindo à proposta defendida pelo setor, mas que enfrenta resistência dos estados.