A crise do INSS segue travando os benefícios de milhares de brasileiros. Iniciada desde o fim do ano passado, o entrave nas filas do instituto já ultrapassou a marca de mais de 2,4 milhões de pessoas. Um dos principais motivos para tal situação diz respeito a dificuldade nas análises, entretanto há também beneficiários com seus pedidos suspensos por causa de erros na documentação enviada.
Segundo o instituto, cerca de 500 mil cadastros apresentaram erros nos documentos. Isso acontece por questões de incompatibilidade com as regras exigidas pelo benefício solicitado ou então por descuido do próprio segurado na hora de entregar seus dados.
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Aqueles que desejam saber se os dados estão corretos, podem acessa-los por meio do portal do INSS. Basta escolher a opção “Consultar requerimentos” e conferir as informações lá presentes.
O procedimento é rápido e pode ser feito tanto em um computador, como por meio dos celulares, pelo aplicativo do Meu INSS.
Documentos originais necessários para atualizar os dados no INSS
- Documentos pessoais do interessado com foto;
- Outros documentos cujas informações o cidadão pretenda atualizar no cadastro do INSS, como por exemplo, título eleitoral, certidões de nascimento ou casamento, comprovante de residência, etc.
Apenas se for solicitado:
- Procuração ou termo de representação legal, documento de identificação com foto e CPF do procurador ou representante, se houver;
O que fazer caso tenha o benefício bloqueado
Aqueles que encontrarem erros em seus dados, precisarão entrar em contato com o instituto para atualizar as informações, somente após esse procedimento é que poderá solicitar a reativação do benefício. Nesse caso, a pessoa ficará sujeita as filas de espera, devido à crise, podendo esperar por mais de 120 dias.
Sobre a crise
Iniciada no segundo semestre de 2019, trata-se do pior entrave da história do instituto. Mediante a situação, o governo federal precisou interver de modo que realizasse uma operação força tarefa para poder adiantar o processo de análise dos benefícios.
Além disso, o INSS precisará atualizar seus sistemas, colocando as novas regras da previdência. Por fim, será preciso também formar seus servidores de acordo com as mudanças realizadas pela PEC.