Nesta terça-feira (28), o governo anunciou que será realizada a contratação de servidores da Previdência aposentados como uma forma de solucionar a fila de espera por benefícios. Este é apenas um dos métodos que serão adotados na força tarefa do INSS.
Atualmente, o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) está com uma fila de espera de 1,3 milhão de pedidos de benefícios.
A seleção de servidores aposentados foi proposta para complementar a contratação de militares da reserva que irão ajudar a reforçar o atendimento nas agências, medida já anunciada em 14 de janeiro.
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Porém, não há previsão para realizar a contratação dos civis. O presidente Jair Bolsonaro deve editar dentro de uma semana, uma Medida Provisória (MP) para que esses servidores possam voltar a trabalhar.
Depois disso, o Ministério da Economia vai realizar a regulação dessa contratação que será feito de forma voluntária, por edital de seleção para os interessados e não por convocação.
Juntando civis e militares, o instituto poderá contar com o reforço de até 7 mil pessoas para ajudar a conter a fila. Esse número, é mais ou menos a quantidade de servidores que se aposentaram no INSS no ano de 2019.
A medida custará em torno de R$13 milhões a R$15 milhões por mês, não muito diferente dos R$14,5 milhões que foram divulgados inicialmente pelo secretário especial de Previdência e Trabalho, Rogério Marinho, quando anunciou a contratação de militares.
De acordo com Marinho, os servidores que se aposentaram no ano passado, cerca de 1,5 mil desses trabalhavam na concessão de benefícios.
O grupo terá a chance de fazer o mesmo serviço, de forma temporária e ajudar a analisar os benefícios represados há mais de 45 dias, prazo legal para que o órgão dê uma resposta para os segurados.
Os servidores receberão R$57,50 por pedido avaliado, valor pago hoje, como um bônus de desempenho aos funcionários que trabalham fora do seu expediente.
Além disso, os ex-servidores especializados em atender e fazer triagem de documentação, não irão fazer análise de requerimentos.
A expectativa do governo é que até o mês de outubro, esse estoque de benefícios reduza. Já que a força tarefa do INSS deve ser intensificada nos próximos meses.