Aposentadoria do INSS pode subir se o trabalhador seguir essas regras; veja!

Possibilidade de acréscimos na aposentadoria do INSS. Com a aprovação da reforma da previdência, os trabalhadores poderão receber valores maiores em suas pensões, caso esperem o tempo total de contribuição imposto nas novas regras. A carência atual é de 35 anos para mulheres e 40 para homens, cumprindo a contribuição total, o beneficiário poderá ultrapassar os 100% da média salarial, aumentando seu pagamento.

Segundo as novas regras, as mulheres podem se aposentar aos 62 anos e os homens aos 65, tendo um tempo de contribuição mínimo de 15 anos.

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Entretanto, aqueles que tiverem a contribuição máxima (citada acima) contarão com valores maiores em suas aposentadorias.

No caso dos que derem entrada no benefício após os 15 anos, terão direito a 60% da média salarial, calculada com todos os salários de contribuição desde julho de 1994.

Contagem de pontos na aposentadoria do INSS

Para as mulheres, a cada um ano trabalhado, após cumprir os 15 exigidos, há um acumulo de dois pontos. A categoria chegará aos 100% em aproximadamente 35 anos de pagamento ao INSS.

Já os homens, após cumprir o prazo exigido, chegam a 100% da média salarial com 40 anos de pagamentos ao INSS. Ainda assim, quem desejar contribuir por mais tempo, terá valores maiores, ao superar os 100% impostos. Exemplo:

Segundo a Secretaria da Previdência, não foi determinado um limite para a utilização dos pontos percentuais, mas é válido relembrar que o teto da aposentadoria do INSS deve corresponder a R$ 6.101,06 por beneficiário.

Vale a pena esperar?

Advogado previdenciário, Luiz Felipe Pereira Veríssimo, afirma que a oportunidade não é válida para a maioria dos brasileiros.

Ele explica que, para uma trabalhadora com salário de R$ 3.000, por exemplo, seria preciso esperar um ano para ganhar dois pontos percentuais a mais, resultando em um aumento R$ 60 por mês. Solicitando e recebendo a aposentadoria no mesmo ano, ganharia R$ 39 mil (12 x R$ 3.000 mais o 13º).

“Ela demoraria 50 anos para recuperar esse valor que deixou de receber [os R$ 60 dariam R$ 780 a mais por ano, o que demoraria 50 anos para atingir os R$ 39 mil]”, explicou o especialista.

Eduarda AndradeEduarda Andrade
Mestre em ciências da linguagem pela Universidade Católica de Pernambuco, formada em Jornalismo na mesma instituição. Atualmente se divide entre a edição do Portal FDR e a sala de aula. - Como jornalista, trabalha com foco na produção e edição de notícias relacionadas às políticas públicas sociais. Começou no FDR há três anos, ainda durante a graduação, no papel de redatora. Com o passar dos anos, foi se qualificando de modo que chegasse à edição. Atualmente é também responsável pela produção de entrevistas exclusivas que objetivam esclarecer dúvidas sobre direitos e benefícios do povo brasileiro. - Além do FDR, já trabalhou como coordenadora em assessoria de comunicação e também como assessora. Na sua cartela de clientes estavam marcas como o Grupo Pão de Açúcar, Assaí, Heineken, Colégio Motivo, shoppings da Região Metropolitana do Recife, entre outros. Possuí experiência em assessoria pública, sendo estagiária da Agência de Desenvolvimento Econômico do Estado de Pernambuco durante um ano. Foi repórter do jornal Diário de Pernambuco e passou por demais estágios trabalhando com redes sociais, cobertura de eventos e mais. - Na universidade, desenvolve pesquisas conectadas às temáticas sociais. No mestrado, trabalhou com a Análise Crítica do Discurso observando o funcionamento do parque urbano tecnológico Porto Digital enquanto uma política pública social no Bairro do Recife (PE). Atualmente compõe o corpo docente da Faculdade Santa Helena e dedica-se aos estudos da ACD juntamente com o grupo Center Of Discourse, fundado pelo professor Teun Van Dijk.
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