Novidades para aqueles que ainda não receberem o saque-imediato do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS). A partir de agora é possível receber o benefício por meio da própria conta bancária, sem precisar se descolar até a Caixa Econômica Federal. O serviço pode ser solicitado pelo portal do Meu INSS e está totalmente isento de taxas e tarifas de transição.
Inicialmente, apenas a Caixa estava fornecendo os pagamentos, entretanto, com o objetivo de desafogar os serviços da instituição financeira, foi criada uma medida para que qualquer outro banco receber o pagamento.
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Para poder usufruir da mudança, o beneficiário precisa acessar o aplicativo do FGTS e realizar um cadastro na plataforma. O procedimento é simples, basta apenas informar a numeração do CPF e seguir as instruções fornecidas pela ferramenta.
Ao criar uma conta, por meio de e-mail de identificação e senha, basta acessar a página referente ao saque-imediato do FGTS e selecionar a opção de transferência de conta. Informando os dados bancários de onde deseja receber o saldo e confirmar o serviço.
Solicitação de transferência do FGTS pelo site
Há também a possibilidade de fazer a portabilidade acessando o site do banco. Nesse caso, o usuário continua tendo que fazer um login de registro, fornecendo os mesmos dados acima.
Posicionamento da Caixa
Segundo Pedro Guimarães, atual presidente da instituição, a ação fará com que o serviço seja mais cômodo para quem irá receber, além de diminuir o fluxo nas agências.
Ele explica que desde setembro de 2019, quando começou o pagamento do saque-imediato, as unidades bancárias estão recebendo milhares de brasileiros.
É válido ressaltar que o calendário de pagamento está se encerrando, uma vez em que os beneficiários terão até o dia 31 de março para poder sacar o benefício. Quem não efetuar a retirada dentro desse prazo terá os valores devolvidos ao governo federal e só poderá solicitar sob ação judicial.
Segundo o ministério da economia, o saque-imediato do FGTS, com limite máximo entre R$500 e R$998 a depender do trabalhador, tinha uma injeção prevista de aproximadamente R$ 40 bilhões na economia nacional. Sendo R$ 28 bilhões em 2019 e R$ 12 bilhões para este ano.