Em meio à crise na concessão de benefícios do INSS, o Instituto Nacional do Seguro Social, o número de interessados em solicitar a garantia dos seus direitos só aumenta. De acordo com especialistas, o mais interessante para o momento é realizar a solicitação, mesmo com alta espera.
O valor que o aposentado deve receber de aposentadoria começa a contar desde a data em que ele fez o pedido. Ou seja, ele poderá receber um dinheiro a mais, justamente pelo atraso do INSS na concessão do benefício.
Saiba também: INSS liberado! Mourão assina decreto com regras sobre contratação de reforços
A decisão de entrada na fila é um ponto pessoal a ser definido. Dependendo do caso, esperar um pouco mais pode aumentar o valor a ser recebido, por exemplo.
O pedido poderá ser realizado online ou pessoalmente. Para aqueles que preferem realizar online, devem acessar o Meu INSS. Já quem optar por fazer pessoalmente, devem comparecer a uma das agências.
Mas vale ressaltar que ambos os modos estão com um entrave, graças as dificuldades enfrentadas na atualização dos sistemas para as novas regras da previdência.
O cenário de crise nos benefícios do INSS
Os militares vão atuar nos guichês de atendimento, recebimento, triagem e etc., dentro das agências do Instituto. E surge para contornar o entendimento do TCU de que contratar apenas militares iria romper o princípio de impessoalidade.
Para o governo, esta é a solução mais rápida e menos custosa que poderia ser adotada num momento em que cresceram as reclamações da população em relação à fila.
Mas, ainda assim, a decisão tem provocado polêmicas e solução da oposição é de se possível, criar novos concursos para reforçar o corpo técnico de forma permanente.
Para tentar contornar as dificuldades, em agosto de 2019 o instituto realizou uma força tarefa para otimizar o estoque de pedidos e realizar a digitalização do atendimento. Mas, mudanças não surtiram efeito.
Em linhas gerais, o INSS pontua que a análise dos pedidos dos benefícios é realizada em até 45 dias. Ainda assim, o estoque de solicitações para serem analisadas era 1,990 milhão no ano passado, mas 1,3 milhão não foram concluídos até agora.