Pagamento do Bolsa Família é antecipado no ES; entenda o motivo 

O Ministério da Cidadania, antecipou o pagamento do Bolsa Família no estado do Espírito Santo. A ação emergencial foi tomada por conta dos temporais que assolaram alguns municípios, e que deixaram centenas de famílias sem abrigo. 

Pagamento do Bolsa Família é antecipado no ES; entenda o motivo 
Pagamento do Bolsa Família é antecipado no ES; entenda o motivo  Foto: RAMON RICARDO

Na última quarta-feira (22), o Ministério do Desenvolvimento Regional declarou estado de Calamidade Pública para os municípios de Alfredo Chaves, Iconha, Rio Novo do Sul e Vargem Alta. 

Após cinco dias de chuva forte, o estado já registrou sete mortes, além disso ao menos 2,2 mil pessoas tiveram que sair de suas residências. 

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Nos quatro municípios, cerca de 2,1 mil famílias recebem o pagamento do Bolsa Família. Por isso, o Ministério da Cidadania liberou os benefícios imediatamente. Antes, as parcelas seriam pagas apenas entre os dias 23 até 31 de janeiro, conforme o calendário. 

No mês de fevereiro, o saque ficará disponível após o dia 12 para todos os beneficiários das cidades citadas, sem levar em consideração o calendário e o número de identificação social (NIS), que é utilizado para a realização do pagamento. Essa ação emergencial é válida por dois meses. 

Durante esse período, o governo está autorizando o saque do dinheiro sem a utilização do cartão do programa e sem os documentos, considerando que o usuário pode ter perdido seus documentos com a enchente e deslizamentos. 

O município de Alfredo Chaves irá receber da Caixa Econômica Federal nos próximos dias, um Caminhão Agência que também será disponibilizado para o saque do benefício.

De acordo com a Caixa, os moradores de Iconha terão como alternativa de pagamento os municípios de Piuma, há 17,9 km da cidade ou de Anchieta, 25,5 km da cidade. 

Em entrevista, o secretário especial do Desenvolvimento Social do Ministério da Cidadania, Lelo Coimbra, aponta que as ações são prioridade da pasta para o atendimento da família. 

“Feita a admissibilidade do decreto de calamidade, os instrumentos são toda a proteção que as pessoas necessitam. Tudo para restabelecer a normalidade, minimizar danos, dar conforto ou apoio às pessoas e poder suprir algumas necessidades básicas enquanto as pessoas e a cidade possam se reorganizar”, afirma.

O Ministério criou uma sala de situação para realizar a atualização de informações sobre as regiões afetadas e orientar as gestões locais acerca das políticas sociais voltadas às famílias e indivíduos em situação de emergência e calamidade pública.

Outros estados como Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro também sofreram com estragos por conta de tempestades.