O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), está com cerca de 2 milhões de benefícios com o tempo de espera maior que os 45 dias permitidos em lei. Os cidadãos estão a procura de uma solução que possa ajudá-los a diminuir esse tempo de espera, uma delas é a atualização dos dados cadastrais.
A crise que gerou o acúmulo de requerimentos foi causada pelo alto índice de uso do sistema digital no ano passado, segundo informou o Instituto.
Além disso, a Reforma da Previdência ajudou nesse empasse. Por conta das mudanças nas regras que deverão ser atualizadas no sistema, mas que ainda não foram feitas.
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O tempo de resposta estabelecido por lei é de 45 dias, mas atualmente esse prazo está em quase 10 meses.
A atualização dos dados permite que o requerente receba algum benefício após pedir ao INSS, que corrija os seus dados cadastrais ou atualização nos casos de Empregado Doméstico, Contribuinte Individual, Facultativo ou Segurado Especial.
Para realizar a atualização de vínculos e contribuições previdenciárias os trabalhadores devem ter solicitado algum benefício.
Para essa solicitação, não é preciso ir até uma unidade do INSS, ela pode ser feita pela internet. Assim, é só fazer login no Meu INSS, depois escolher a opção de “Agendamento/Requerimento” e clicar em “novo requerimento”.
Digitar no campo de pesquisa a palavra “dados” e selecionar “Novo requerimento”, pesquise por “atualização” e selecione o serviço.
A atualização dos cadastros é importante porque muitas vezes pode ser o impasse para que o benefício seja liberado. Manter o INSS por dentro das suas condições como segurado ajuda a acelerar seu pedido, já que o Instituto não vai poder justificar a demora por falta de colaboração do requerente.
É necessário apresentar os documentos pessoais do trabalhador com foto, título eleitoral, certidões de nascimento ou de casamento, comprovante de residência, entre outros.
O governo não tem um prazo para que essa fila fique zerada, nem para que o sistema do instituto seja atualizado com as novas regras.
Para reduzir essa crise, o governo quer contratar cerca de 7 mil militares para ajudar os funcionários do instituto a fazer o atendimento nas agências.