Guedes se posiciona sobre atual economia e população precisa entender 

O ministro da Economia, Paulo Guedes, se posicionou sobre a situação da economia do país. O pronunciamento foi durante a entrevista ao site Poder 360 em parceria com o Sistema Brasileiro de Televisão (SBT). 

Guedes se posiciona sobre atual economia e população precisa entender 
Guedes se posiciona sobre atual economia e população precisa entender

O ministro avaliou os juros baixos e o dólar alto como um “novo normal” para a economia brasileira. 

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“É um novo normal. Não quer dizer que o câmbio vai ficar a 4 reais. A nossa ida lá para fora é para dizer para o mundo: olha, ano passado saímos do abismo fiscal, este ano vamos aprofundar as reformas”, afirmou em entrevista, publicada na manhã desta segunda-feira (20).

Guedes, afirmou que agora, o país vai ter uma aceleração em seu crescimento e que isso poderá ajudar na criação de empregos. E acredita que o peso do dólar possa diminuir nos próximos meses, conforme as mudanças na economia.

O ministro ainda apontou que nos últimos 30 anos, o país precisou realizar o controle de gastos, com o Banco Central realizando ações sozinho para controlar a inflação. 

E disse que as consequências para isso foram excesso de importações, e a falha nas exportações. Logo, os investimentos sofreram uma paralisação. Para entonar sua opinião, o ministro chamou de “combinação maldita” a vivência do Brasil com juros altos e câmbio baixo, e afirmou que essa situação foi revertida.

Guedes ainda acrescentou que o governo gasta muito e que a ideia é que o dinheiro fique no bolso da população.

“O Brasil, em vez de ser um país que tem fiscal frouxo e apertado só no freio monetário, agora controla os gastos do governo, porque gasta muito e gasta mal. Nós queremos que o dinheiro fique no bolso do povo”, acrescentou.

No final do mês de novembro, o ministro já tinha dito que a redução da taxa básica de juros, a Selic e de um fiscal mais forte, o câmbio, ficaria equilibrado. 

Atualmente, a Selic está em 4,5% no ano e há expectativa que essa taxa tenha uma queda maior ainda, ficando em 4,25% na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central no mês de fevereiro.

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