INSS: entenda como o atraso na liberação do benefício pode ser prejudicial

Lista de espera para garantir os seguros do Instituto Nacional do Seguro Social, gera diversas situações complicadas e problemas para segurados que tentam dar entrada em algum benefício do INSS.

INSS: entenda como o atraso na liberação do benefício pode ser prejudicial
INSS: entenda como o atraso na liberação do benefício pode ser prejudicial

Reportagem realizada pelo portal O Globo, detalha as dificuldades em solicitar procedimentos ao INSS. Relatos mostram filas longas e espera que passam por mais de 60 dias para garantir o benefício. Na resposta pelo Benefício de Prestação Continuada (BPC), por exemplo, o tempo é ainda maior e chega a seis meses.

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Para tentar contornar as dificuldades, em agosto de 2019 o instituto realizou uma força tarefa para otimizar o estoque de pedidos e realizar a digitalização do atendimento. Mas, mudanças não surtiram efeito.

Juntamente a esta mudança, a aprovação da reforma da Previdência também provoca atrasos. Os sistemas ainda não foram adaptados às novas regras, provocando uma paralisação nos pedidos de aposentadoria.

Os problemas também estão sendo observados para obtenção dos benefícios de salário-maternidade e auxílio-doença. A demora pode provocar situações desconfortáveis, como o exemplo de não ter uma renda garantida e recorrer à familiares para repor e cumprir com as obrigações diárias.

Uma das alternativas encontradas por alguns afetados por esta espera é recorrer e entrar na Justiça para conseguir receber o salário.

Em linhas gerais, o INSS pontua que a análise dos pedidos dos benéficos é realizada em até 45 dias. Ainda assim, o estoque de solicitações para serem analisadas era 1,990 milhão no ano passado, mas 1,3 milhão não foram concluídos até agora.

O INSS pontua que os sistemas de concessão de benefícios estão tendo que ser atualizados para adequar-se às novas regras. Tendo em vista que, os cálculos de concessão de benéfico não são realizados de forma manual.

Governo anunciou, na última semana, o interesse em realizar uma força-tarefa para tentar zerar a fila de espera dos pedidos do INSS até dezembro de 2020. A alternativa encontrada foi a contratação provisória de militares.

Para o governo, esta é a solução mais rápida e menos custosa que poderia ser adotada num momento em que cresceram as reclamações da população em relação à fila.

Mas, ainda assim, a decisão tem provocado polêmicas e solução da oposição é de se possível, criar novos concursos para reforçar o corpo técnico de forma permanente.

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