Taxa do seguro desemprego vai mesmo fazer parte do Verde e Amarelo? Veja!

O programa Verde e Amarelo segue sendo motivos de crítica em todo o território nacional. Ao ser instaurado, uma das ações propostas era a implicação de uma taxa do seguro-desemprego. Especialistas na área trabalhistas informaram que trata-se de uma medida que vai tirar dinheiro dos desempregados para poder custear os benefícios fiscais do projeto.

Taxa do seguro desemprego vai mesmo fazer parte do Verde e Amarelo? Veja!
Taxa do seguro desemprego vai mesmo fazer parte do Verde e Amarelo? Veja!

Desde então, o Senado vem enfrentando uma instabilidade mediante a reprovação da população civil.

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Na última semana, o relator da MP na comissão mista, deputado Christino Áureo (PP-RJ), informou que a contribuição de 7,5% ao INSS descontado do seguro-desemprego deverá se tornar opcional, e não mais obrigatória.

Segundo ele, o governo federal, visando evitar situações de conflito, resolveu incluir uma verba adicional no orçamento do Verde e Amarelo de 2020, de modo que pudesse aliviar a taxação por parte dos trabalhadores.

Ao tornar a taxa do seguro desemprego opcional, o parlamentar defende que estará sendo ofertada uma chance de adiantamento da aposentadoria. Ele explica que ao pagar os 7,5% o trabalhador vai encurtar o tempo que falta para poder receber seu benefício.

Já no caso daqueles que não têm interesse e estão longe do prazo final para se aposentar, poderá não aderir a modalidade e ficar isento da taxação.

Sobre o Verde e Amarelo

Trata-se de um programa do governo federal, anunciado no fim de 2019, que tem como objetivo fomentar a contratação de jovens do mercado de trabalho.

Desde seu lançamento, vem sofrendo diversas críticas alegando se tratar de um projeto que desvaloriza os profissionais e beneficia os empresários.

Aqueles que forem contratados pela modalidade, terão contrato de até dois anos e receberão salários de até R$1.558,50.

Outro ponto importante é que a categoria permite que sejam dispensados a obrigatoriedade do diploma em diversas profissões, como jornalistas, publicitários e mais.

Quanto as taxas, advogados trabalhistas afirmam que o projeto irá beneficiar os patrões ao fornecer uma mão de obra mais barata e menos burocrática.

Há críticas ainda quanto a falta de diálogo com o mercado e criação de uma competitividade desigual por parte da classe trabalhadora.

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Eduarda Andrade
Mestre em ciências da linguagem pela Universidade Católica de Pernambuco, formada em Jornalismo na mesma instituição. Atualmente se divide entre a edição do Portal FDR e a sala de aula. - Como jornalista, trabalha com foco na produção e edição de notícias relacionadas às políticas públicas sociais. Começou no FDR há três anos, ainda durante a graduação, no papel de redatora. Com o passar dos anos, foi se qualificando de modo que chegasse à edição. Atualmente é também responsável pela produção de entrevistas exclusivas que objetivam esclarecer dúvidas sobre direitos e benefícios do povo brasileiro. - Além do FDR, já trabalhou como coordenadora em assessoria de comunicação e também como assessora. Na sua cartela de clientes estavam marcas como o Grupo Pão de Açúcar, Assaí, Heineken, Colégio Motivo, shoppings da Região Metropolitana do Recife, entre outros. Possuí experiência em assessoria pública, sendo estagiária da Agência de Desenvolvimento Econômico do Estado de Pernambuco durante um ano. Foi repórter do jornal Diário de Pernambuco e passou por demais estágios trabalhando com redes sociais, cobertura de eventos e mais. - Na universidade, desenvolve pesquisas conectadas às temáticas sociais. No mestrado, trabalhou com a Análise Crítica do Discurso observando o funcionamento do parque urbano tecnológico Porto Digital enquanto uma política pública social no Bairro do Recife (PE). Atualmente compõe o corpo docente da Faculdade Santa Helena e dedica-se aos estudos da ACD juntamente com o grupo Center Of Discourse, fundado pelo professor Teun Van Dijk.