Novidades sobre as filas no INSS que estão atrasando os pedidos. O secretário especial de Previdência e Trabalho, Rogério Marinho, afirmou que o governo federal irá divulgar as ações de contenção para a crise do INSS nesta quarta-feira (15). Segundo o parlamentar, está se estruturando um projeto para tentar amenizar o tempo de espera na liberação dos benefícios.
Marinho afirmou que as medidas vêm sendo trabalhadas ao longo das últimas semanas e deverão reduzir a quantidade de brasileiros em espera nas filas do INSS.
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Segundo ele, a ação tem como objetivo também reduzir o número de processos judiciais em nome do instituto que vem enfrentando sérios problemas desde 2019.
“Estamos validando as propostas (para reduzir as filas do INSS) internamente e quarta-feira a gente conversa. Isso envolve orçamento, estrutura organizacional e a gente precisa ter responsabilidade. Precisamos conversar internamente para buscar respaldo técnico e jurídico”, disse o secretário.
Motivos da crise e surgimento das filas no INSS
Uma das principais causas do atraso está relacionada as modificações aprovadas pela reforma da previdência. Homologada no dia 13 de novembro, a PEC alterou as regras para a concessão dos benefícios, entretanto as mesmas ainda não foram atualizadas no sistema.
Além disso, houve também uma redução no quadro de funcionários do instituto. O governo estuda rever a situação por meio da contratação de uma empresa terceirizada que ficará responsável pelas atualizações da DataPrev, enquanto os atuais servidores trabalham na liberação dos auxílios.
Sobre a Dataprev
Trata-se de uma empresa pública responsável pela atualização dos dados de todos os aposentados e pensionistas do país.
O órgão está em débito com o INSS desde 2018, quando deu início a atualização dos cadastros dos segurados. O processo segue em aberto até hoje, dificultando ainda mais o andamento dos pedidos por parte do instituto.
Até o dia 1 de dezembro de 2019, cerca de mais de 2 milhões de brasileiros estavam com pedidos de aposentadorias e outros benefícios, como o BPC (Benefício de Prestação Continuada), pago a idosos e deficientes de baixa renda, em aberto.
Acredita-se que o número tenha aumentado ainda mais desde então, tendo em vista as modificações da reforma, entretanto ainda não foi feito um balanço geral com os novos dados.
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