Cadastro Positivo está oficialmente aberto para consultas

Oportunidade para consultar o nome na praça. Nesse sábado (11), a gerência administrativa do Cadastro Positivo informou que os bancos, comerciantes e empresas que realizam empréstimos podem consultar a plataforma para avaliar a situação de seus clientes. O banco de dados reúne informações de pagamento de mais de 120 milhões de consumidores.

Cadastro Positivo está oficialmente aberto para consultas
Cadastro Positivo está oficialmente aberto para consultas

Nesse primeiro momento, serão avaliados aqueles que possuem vínculo com os cinco principais bancos brasileiros, sendo eles: Itaú, Bradesco, Santander, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal.

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Na sequência, a consulta será liberada para outras 100 empresas, incluindo marcas de varejo, telemarketing, concessionárias de água, luz e mais.

Aqueles que terão o nome avaliado estão sendo notificados via sms, e-mail ou carta, para estarem cientes em caso de reprovação de empréstimo.

Como fazer a consulta no Cadastro Positivo

Aquele que desejar saber se está em estado de inadimplência ou não, pode consultar a própria nota e histórico financeiro por meio dos sites dos birôs de crédito autorizados pelo Banco Central (Boa Vista, Quod, Serasa e SPC).

Basta fazer um cadastro criando e-mail e senha e informar o CPF. O extrato será gerado automaticamente e o usuário poderá saber se precisa limpar o nome na praça ou não.

No caso de quem não quiser informar os dados no site, basta ir até um dos birôs de créditos presencialmente e solicitar o serviço. Além disso, é permitido a consulta da reinclusão no sistema, para os consumidores que desejam tirar o nome da lista.

Quais são as informações liberadas:

  • nota de crédito (score), utilizada pelas empresas para avaliar a capacidade de pagar o empréstimo;
  • índice de pontualidade de pagamento (quantidade de contas quitadas, vencidas ou canceladas);
  • índice de comportamento de gastos (principais gastos categorizados por tipo de crédito, como cartão, empréstimos, financiamentos, contas de consumo e outros);
  • quantidade de consultas que o CPF do consumidor tem, categorizada por segmento de empresas;
  • histórico consolidado de compromissos assumidos (que inclui valores e datas de pagamento de faturas de cartão de crédito, crediário, financiamentos e empréstimos, por exemplo), desde que tenha havido consentimento do consumidor.

É válido ressaltar que as consultas no Cadastro Positivo só serão abertas para as empresas em que o consumidor solicitou algum serviço de crédito.

Eduarda AndradeEduarda Andrade
Mestre em ciências da linguagem pela Universidade Católica de Pernambuco, formada em Jornalismo na mesma instituição. Atualmente se divide entre a edição do Portal FDR e a sala de aula. - Como jornalista, trabalha com foco na produção e edição de notícias relacionadas às políticas públicas sociais. Começou no FDR há três anos, ainda durante a graduação, no papel de redatora. Com o passar dos anos, foi se qualificando de modo que chegasse à edição. Atualmente é também responsável pela produção de entrevistas exclusivas que objetivam esclarecer dúvidas sobre direitos e benefícios do povo brasileiro. - Além do FDR, já trabalhou como coordenadora em assessoria de comunicação e também como assessora. Na sua cartela de clientes estavam marcas como o Grupo Pão de Açúcar, Assaí, Heineken, Colégio Motivo, shoppings da Região Metropolitana do Recife, entre outros. Possuí experiência em assessoria pública, sendo estagiária da Agência de Desenvolvimento Econômico do Estado de Pernambuco durante um ano. Foi repórter do jornal Diário de Pernambuco e passou por demais estágios trabalhando com redes sociais, cobertura de eventos e mais. - Na universidade, desenvolve pesquisas conectadas às temáticas sociais. No mestrado, trabalhou com a Análise Crítica do Discurso observando o funcionamento do parque urbano tecnológico Porto Digital enquanto uma política pública social no Bairro do Recife (PE). Atualmente compõe o corpo docente da Faculdade Santa Helena e dedica-se aos estudos da ACD juntamente com o grupo Center Of Discourse, fundado pelo professor Teun Van Dijk.