Pensão por morte do INSS: o que muda a partir de 2020?

Com a chegada de um novo ano e modificações no orçamento do governo federal e salário mínimo, os benefícios do Instituto Nacional do Seguro Social também ficam sujeitos a modificações. Esse ano, os herdeiros que desejarem dar entrada na pensão por morte do INSS contarão com um reajuste no pagamento que será agora de R$ 1.039 (valor do atual piso nacional).

Pensão por morte do INSS: o que muda a partir de 2020?
Pensão por morte do INSS: o que muda a partir de 2020?

Até então, os segurados recebiam R$ 998 por pessoa, entretanto, com o reajuste no salário mínimo a quantia deverá ser modificada e os acréscimos já deverão ser depositados a partir de fevereiro.

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Os prazos de pagamento variam de acordo com as características de cada cadastrado na pensão por morte do INSS. No caso daqueles casados, é preciso tido ao mínimo dois anos de união para que o pagamento do benefício seja liberado.

Filhos e pessoas acima dos 44 anos também possuem carências diferenciadas. Confira a tabela em vigor durante 2020.

Idade do dependente na data do óbito Duração máxima do benefício ou cota
menos de 21 anos 3 anos
entre 21 e 26 anos 6 anos
entre 27 e 29 anos 10 anos
entre 30 e 40 anos 15 anos
entre 41 e 43 anos 20 anos
a partir de 44 anos Vitalício

 

Quem tem direito a pensão por morte do INSS

O benefício é destinado para todos aqueles registrados no INSS que tenham parentes falecidos. Os graus de familiaridade autorizados a receber o pagamento são:

Entretanto, para ter direito ao auxílio é preciso que o contribuinte falecido tenha cumprido pelo menos 18 parcelas de contribuição ao instituto. Se houver uma redução desse período, o benefício de pensão 2020 por morte estará vigente durante 4 meses.

Como solicitar a pensão por morte 2020

Para solicitar o pagamento é simples. Basta acessar o site do INSS e realizar um agendamento. Confira as etapas:

Sendo aprovada a solicitação, será necessário ir até uma unidade do instituto apresentar a documentação necessária e conta bancária para poder validar o pedido.

Eduarda AndradeEduarda Andrade
Mestre em ciências da linguagem pela Universidade Católica de Pernambuco, formada em Jornalismo na mesma instituição. Atualmente se divide entre a edição do Portal FDR e a sala de aula. - Como jornalista, trabalha com foco na produção e edição de notícias relacionadas às políticas públicas sociais. Começou no FDR há três anos, ainda durante a graduação, no papel de redatora. Com o passar dos anos, foi se qualificando de modo que chegasse à edição. Atualmente é também responsável pela produção de entrevistas exclusivas que objetivam esclarecer dúvidas sobre direitos e benefícios do povo brasileiro. - Além do FDR, já trabalhou como coordenadora em assessoria de comunicação e também como assessora. Na sua cartela de clientes estavam marcas como o Grupo Pão de Açúcar, Assaí, Heineken, Colégio Motivo, shoppings da Região Metropolitana do Recife, entre outros. Possuí experiência em assessoria pública, sendo estagiária da Agência de Desenvolvimento Econômico do Estado de Pernambuco durante um ano. Foi repórter do jornal Diário de Pernambuco e passou por demais estágios trabalhando com redes sociais, cobertura de eventos e mais. - Na universidade, desenvolve pesquisas conectadas às temáticas sociais. No mestrado, trabalhou com a Análise Crítica do Discurso observando o funcionamento do parque urbano tecnológico Porto Digital enquanto uma política pública social no Bairro do Recife (PE). Atualmente compõe o corpo docente da Faculdade Santa Helena e dedica-se aos estudos da ACD juntamente com o grupo Center Of Discourse, fundado pelo professor Teun Van Dijk.
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