Força tarefa do INSS vai intensificar serviço contra paralização

O Instituto Nacional do Seguro Social segue na tentativa de reduzir o número de pessoas na fila de espera para a obtenção dos benefícios. Nessa semana, a gestão administrativa do anunciou que está estruturando uma equipe de reforço cujo o objetivo é desafogar o atraso de seus serviços com um projeto de força tarefa do INSS.

Força tarefa do INSS vai intensificar serviço contra paralização
Força tarefa do INSS vai intensificar serviço contra paralização

Desde a aprovação da reforma da previdência, no dia 13 de novembro de 2019, o sistema do INSS está em pausa, aumentando ainda mais o número de beneficiários sem atendimento.

A situação, além de pesar financeiramente para o governo que precisará pagar pelos atrasos, também acarreta em processos jurídicos contra o instituto.

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É válido ressaltar que tais atrasos e instabilidade são pauta no INSS há anos. Desde 2018, sua gestão administrativa vem enfrentando problemas com a Dataprev (empresa pública responsável pelo sistema da previdência social).

Seria trabalho da Dataprev atualizar os dados dos beneficiários e enviar ao INSS um relatório anual com todas as informações de cadastro. Entretanto, esse processo está estagnado há dois anos, dificultando o funcionamento e liberação dos benefícios.

A documentação é utilizada como base para análises e políticas públicas na área previdenciária.

Solução proposta pelo Governo Federal: força tarefa do INSS

Visando resolver tal cenário caótico, o governo anunciou que aumentará o orçamento do instituto para que seus funcionários possam receber gratificações por tempo de serviço.

Além disso, está se analisando a possibilidade de contratar uma empresa terceirizada para finalizar o serviço da Dataprev e regularizar as filas de espera

O objetivo é acelerar o processo para que o sistema de concessão de aposentadorias seja logo ajustado.

Segundo a lei, o tempo de espera para a aprovação de um benefício deve ser de até 45 dias. Porém, há brasileiros esperando a mais de 120 dias.

Esse atraso vem acumulando ainda mais processos contra o INSS que também precisa arcar com as despesas referentes a tais ações judiciais.

No fim de 2019, o instituto anunciou a criação de um comitê desenvolvido para corrigir os erros de seus serviços de modo que pudesse reduzir o número de processos.

Entretanto, com a reforma da previdência, resultando na suspensão de seu sistema, espera-se que tais números cresçam consideravelmente.

Estas ações serão desenvolvidas em conjunto para a formação da força tarefa do INSS. O objetivo é acelerar o andamento da fila de pedidos o quanto antes. Por enquanto, os pedidos presenciais e online contando com as novas regras da previdência estão paralisados.

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Eduarda Andrade
Mestre em ciências da linguagem pela Universidade Católica de Pernambuco, formada em Jornalismo na mesma instituição. Atualmente se divide entre a edição do Portal FDR e a sala de aula. - Como jornalista, trabalha com foco na produção e edição de notícias relacionadas às políticas públicas sociais. Começou no FDR há três anos, ainda durante a graduação, no papel de redatora. Com o passar dos anos, foi se qualificando de modo que chegasse à edição. Atualmente é também responsável pela produção de entrevistas exclusivas que objetivam esclarecer dúvidas sobre direitos e benefícios do povo brasileiro. - Além do FDR, já trabalhou como coordenadora em assessoria de comunicação e também como assessora. Na sua cartela de clientes estavam marcas como o Grupo Pão de Açúcar, Assaí, Heineken, Colégio Motivo, shoppings da Região Metropolitana do Recife, entre outros. Possuí experiência em assessoria pública, sendo estagiária da Agência de Desenvolvimento Econômico do Estado de Pernambuco durante um ano. Foi repórter do jornal Diário de Pernambuco e passou por demais estágios trabalhando com redes sociais, cobertura de eventos e mais. - Na universidade, desenvolve pesquisas conectadas às temáticas sociais. No mestrado, trabalhou com a Análise Crítica do Discurso observando o funcionamento do parque urbano tecnológico Porto Digital enquanto uma política pública social no Bairro do Recife (PE). Atualmente compõe o corpo docente da Faculdade Santa Helena e dedica-se aos estudos da ACD juntamente com o grupo Center Of Discourse, fundado pelo professor Teun Van Dijk.