Bolsa Família recebe novas propostas do governo para este ano

O governo já havia anunciado no ano passado que o programa Bolsa Família passaria por reformulação em 2020. Nesta quarta-feira (8), o porta-voz da Presidência da República, Otávio Rego Barros, informou que os estudos para a realização de mudanças está adiantado. 

Bolsa Família recebe novas propostas do governo para este ano
Bolsa Família recebe novas propostas do governo para este ano

Os detalhes da nova proposta foram apresentados ao presidente Jair Bolsonaro em uma reunião que foi realizada no Palácio do Planalto.

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A conversa contou com a participação de Onyx Lorenzoni, ministro-chefe da Casa Civil e os integrantes do Ministério da Cidadania, a pasta que é responsável por gerir o programa. 

Em entrevista coletiva, o porta-voz afirmou que as mudanças têm como objetivo trazer à tona alguns aspectos que ficaram esquecidos com o tempo.

“É um belo programa, que visa a recuperar alguns aspectos que ficaram para trás em programas assistencialistas de governo passados, privilegiando mérito, imaginando possibilidades de saída dessas pessoas do programa, a partir de que elas evoluam como cidadão”, disse Rêgo Barros.

Uma das principais mudanças anunciadas no ano passado estava relacionada ao nome do programa, sobre isso Barros afirmou à Agência Brasil que a alteração ainda não é certa, mas que tudo indica que será mudado.

Segundo o mensageiro, a ideia é tornar o Bolsa Família mais justo, indeferindo todos os pagamentos irregulares. Além de inserir critérios de meritocracia, isto é, bonificando aqueles que se mostrem mais dedicados as regras do programa. 

O programa Bolsa Família foi criado em 2003, após o ex-presidente Luiz Inácio Lula da SIlva propor a junção de diversos outros programas. Desde então, é responsável por realizar transferência de renda do governo federal com o objetivo de combater a extrema pobreza no país.

Atualmente, mais de 13 milhões de famílias que vivem em situação de extrema pobreza, com renda per capita de até R$ 89 mensais. E também em situação de pobreza, com renda entre R$ 89,01 e R$ 178 mensais por membro. 

Em 2020, o Orçamento da União prevê que R$ 29,5 bilhões sejam pagos em benefícios do programa.