O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) segue em atualização de seu sistema. Após a aprovação da reforma da previdência, validada no dia 13 de novembro de 2019, o órgão vem encarando um processo de reconstrução em seus servidores para que os portais passem a integrar as novas regras já em validação.
Estão sendo atualizados os seis sistema de concessão, manutenção e pagamento de benefícios previdenciários, sendo eles os: Prisma, Sibe, Sabi, Plenus, Sispagben e SUB.
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O serviço visa incluir as novas regras e reformular o cadastro dos assegurados que agora contarão com um maior tempo de idades mínimas, pedágio e mais.
Além disso, o simulador de aposentadoria disponível por meio do Meu INSS, também está passando por reajuste. O portal precisará dispor de uma nova base de dados para poder guardar as informações de todos os contribuintes.
Segundo o instituto, as atualizações contemplarão também pensões e auxílios.
“Estão habilitados para operação os sistemas para concessão de salário-maternidade, auxílio-doença, auxílio-reclusão, benefícios de prestação continuada ao idoso e à pessoa com deficiência e a pensão especial destinada a crianças com microcefalia decorrente do Zika Vírus”, informou por nota.
Atualmente, os benefícios citados equivalem a mais de 50% de toda a demanda de segurados recebida diariamente pelo INSS.
A gestão administrativa do Instituto garantiu que a revisão de funcionamento proporcionará uma melhora no atendimento e eficácia dos serviços, entretanto não impactarão de forma negativa na análise dos requerimentos. Isto é, os pedidos feitos antes da reforma seguem normalmente.
Reclamações dos segurados do INSS
Desde o mês de dezembro, após a validação da reforma, o instituto vem recebendo inúmeras queixas referentes ao funcionamento de seus serviços.
Aposentados e pensionistas informam que os portais online não estão funcionando, impedindo e atrasando a solicitação de benefícios.
Além disso, foram registradas também reclamações nas unidades físicas. Uma reportagem do portal UOL mostrou que, em São Paulo, os funcionários do INSS não foram preparados para a aplicação das novas regras.