Pautas sociais serão o foco do Governo Federal em 2020. Após um primeiro ano conturbado e cheio de modificações, como a reforma da previdência, o presidente Jair Bolsonaro está trabalhando para recuperar sua popularidade através de medidas sociais. Sua agenda para este ano terá como prioridade o desenvolvimento de projetos para a população mais pobre do Brasil. Incluindo, a troca do Bolsa Família por um programa que fique ligado ao seu mandato.
![Troca do Bolsa Família deve ser proclamada marca social de Bolsonaro](https://fdr.com.br/wp-content/uploads/2020/01/Bolsa-Família.jpg)
Já no fim de 2019 Bolsonaro deu algumas pistas de que estaria de olho na parcela mais pobre da sociedade. A liberação do 13º salário do Bolsa Família foi a primeira medida onde o presidente pôde se aproximar desse grupo de eleitores.
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Desde então, já anunciou seu desejo de trocar o nome do programa para ‘Renda Brasil’ e informou também que desejará conceder mais benefícios para os cadastrados. Uma das propostas já divulgada é a de meritocracia para as crianças que tenham um bom rendimento escolar.
Bolsonaro pretende trazer auxílios extras para as famílias que possuam crianças com boas notas e que estejam participando de atividades esportivas ou olimpíadas acadêmicas. Segundo ele, trata-se de uma forma de incentivar os pais a monitorarem e exigirem mais dos filhos no que diz respeito aos estudos.
Além disso, ele também falou sobre uma ampliação do programa para atender ainda mais famílias e fornecer novos serviços. Sobre isso, Onyx Lorenzoni, ministro da Casal Civil, informou que estão sendo estruturados novos projetos para priorizar o desenvolvimento dos jovens em situação de vulnerabilidade.
“ Vamos apresentar a qualificação dos ‘nem-nem’, que são milhões de jovens que não trabalham nem estudam. E também estamos trabalhando para dar um suporte melhor para o Criança Feliz”, afirmou.
O Criança Feliz é um programa de visitação domiciliar voltado para o desenvolvimento infantil.
A troca do Bolsa Família por um programa com novo nome, métodos aprimorados e regras mais modernas, funcionaria como uma forma de desvincular o Bolsa do governo Lula. Já que foi o ex presidente quem deu o ponta pé inicial no projeto.
Devido a um primeiro ano marcado por reformas, cortes de benefícios e reformulação no processo de inscrição. As melhorias deixariam os processos mais mansos para o governo.
Segundo dados do CNI/Ibope, divulgados em dezembro de 2019, a porcentagem de brasileiros que considera a gestão de Bolsonaro ótima ou boa caiu de 35%, em abril, para 29%. Já aqueles que consideram o governo péssimo ou ruim subiu de 27% para 38% no mesmo período.
Na Datafolha, as pesquisas afirmam que a avaliação positiva do governo é maior entre os brasileiros que ganham mais de cinco salários mínimos e menor entre quem ganha menos de dois salários.
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